Por favor, leia com atenção o pequeno texto seguinte nas duas formulações apresentadas:
1. No tocante à corrução e aspectos conexos, perfilha-se a conceção de que somente após recepção de mais elementos informativos de fato e de direito se poderá adotar medidas com carácter permanente neste setor.
2. No tocante à corrupção e aspetos conexos, perfilha-se a concepção de que somente após a receção de mais elementos informativos de facto e de direito se poderá adotar medidas com caráter permanente neste sector.
Acha que a frase está correcta ou incorrectamente escrita segundo o novo Acordo Ortográfico? São quatro as hipóteses possíveis: a) A frase está incorrectamente escrita em 1 e 2; b) A frase está correctamente escrita em em 1 e incorrectamente em 2; c) A frase está correcta em 2 e incorrecta em 1; d) A frase está correctamente escrita em ambas as formulações.
Não sei que alínea escolheu, mas provavelmente não terá sido a d). Pois é essa exactamente a hipótese que está certa: – A frase está correctamente escrita em ambas as formulações pois as “palavras corrupção, aspecto, concepção,
recepção, facto, carácter e sector contam-se entre aquelas cuja grafia, com c ou p, é facultativa, segundo a al. c) da Base IV do Acordo” (cf. aqui).
Isto é ou não é coisa de doidos? Pois esta loucura começou este ano a ser ensinada nas escolas deste país.
Pode ainda tentar evitar-se isto? Pode, mas esta é mesmo a (sua) última oportunidade. Basta ir ali acima ao logotipo que está na coluna lateral esquerda e clicar em “assinar” para descarregar um formulário bem pequenino (em pdf). Depois, é só imprimi-lo, preencher, meter dentro de um envelope e enviar pelo correio para o endereço que está indicado no próprio formulário. Se preferir, veja aqui o processo todo explicado de como fazer (até há outras hipóteses de envio do fomulário para quem não queira usar os CTT).
A Língua é sua, é nossa, é do povo, repito, É DO POVO, não dos idiotas que fizeram esta aberração a que chamaram depois Acordo Ortográfico… Aliás, acordo só se foi lá entre eles, porque aos portugueses nunca ninguém perguntou se estavam de acordo – com este, como com tantos outros “Acordos” feitos em seu nome.
DESTA VEZ O POVO PODE OPOR-SE. ENTÃO OPONHA-SE!