Tag Archives: directa

Um conto de Natal grego.

Há lugares no mundo que parecem ter especial capacidade para atrair pessoas e acontecimentos excepcionais.

Era uma vez uma cidadezinha de província chamada Bereia (ou Beroia) situada na Macedónia, no Norte da Grécia, cerca de 70 Km a Oeste da grande urbe portuária de Tessalónica. Nada a distinguiria provavelmente de outras pequenas cidades da região não fosse o caso de vir mencionada no Novo Testamento.
A história, conforme está descrita, conta-se em poucas palavras. Numa das suas viagens apostólicas, Paulo e Silas instalaram-se por algum tempo na grande cidade de Tessalónica para pregar o Evangelho, chegando a atrair à conversão “um grande número de crentes gregos e mulheres de elevada categoria social”. Isto provocou inveja nos judeus de Tessalónica que conjuraram uma agitação na cidade por forma a poderem prender os apóstolos. Mas os seus anfitriões conduzira-nos às escondidas para a cidade de Bereia onde os judeus “tinham sentimentos mais nobres do que os de Tessalónica e acolheram a palavra com maior interesse”.

Bereia chama-se agora Veria (ou Veroia) e continua a ser uma cidadezinha de província com apenas cerca de 50 mil habitantes. Mas a singularidade da sua gente volta a ser notícia. A história é novamente de registo breve mas tem um profundo impacto social.

Aproximadamente dois anos de cortes salariais, despedimentos e aumentos de impostos têm esmagado os padrões de vida numa Grécia estropiada pela dívida e o país enfrenta um desemprego recorde e um quarto ano de recessão em 2012. Ao nível pessoal, isto significa que muitos em Veria não podem pagar pelos serviços básicos como a electricidade, que acaba por ser-lhes cortada.
É aí que o grupo activista “Cidadãos de Veria” entra em cena. O grupo volta a ligar ilegalmente a electriciade às famílias carentes, desafiando directamente o fornecedor dominante no país, a Empresa Pública de Electricidade [a EDP lá do sítio].
“Ao cortar a electricidade, (a empresa) castiga crianças pequenas, pessoas idosas e, em geral, todos aqueles que não podem viver sem ela”, diz o activista Nikos Aslanoglou. “Decidimos que tinhamos que voltar a ligar a electricidade a estas pessoas. Nós não estamos escondidos, toda a gente sabe quem nós somos”. (traduzido daqui)

Posfácio: Hey Mama Life, do álbum From Mighty Oaks de Ray Thomas.


Take the pride from a man
You’re left without a meaning,
Take the wings from a bird, how can it fly?
Give him hope, give him trust and
a little understanding,
Give him back his pride, you’ll be satisfied.

Capitão Campanha: um jogo muito elucidativo.

Para todos aqueles que desconhecem as motivações que suscitam as corridas ao poder nas democracias ditas representativas, aqui fica um linque para um “Demgame” (democratic game) jogável dentro do navegador (browser). Basta clicar sobre a imagem em baixo.

Demgame Captain Campaign

Como verá se jogar duas ou mais vezes, o candidato pode defender uma ideia ou a sua contrária e obter popularidade em ambos os casos. Basta que se rodeie das pessoas certas, produza a melhor mensagem publicitária (slogan) e use da mais eficaz demagogia nos debates públicos.

Depois de ter percebido como funcionam estes “oportunistas da democracia” e quais são as suas reais intenções, vai continuar a ir na conversa deles ou vai começar a exigir tomar nas suas mãos as decisões sobre o governo deste seu País?

The Revolution.

Contra a gerontocracia anquilosante que nos quer dominar.

.
.
“The revolution light a fire: Liberty”

Os cidadãos estão sedentos de democracia

porque Portugal é actualmente, não uma democracia como se afirma, mas um caudilhismo socialista apoiado numa oligarquia partidária. Os dirigentes partidários consideram-se uma espécie de “aristocracia do regime” e esqueceram-se por completo que a democracia é “o governo do povo, pelo povo e para o povo“.
.

A democracia directa beneficia a Economia.

Participatory budget… Um tema certamente do maior interesse para todos os cidadãos deste país que se encontra actualmente numa aflitiva paralisia económica e à beira da ruptura das finanças públicas. …
O valor acrescentado de votar.(1)

Para ajudar o ignorantíssimo Pacheco.

O maior democrata do mundo.É de pasmar como é que um homem que passou a maior parte da sua (já longa) vida metido na política, que é deputado por um partido e num país que se clamam democráticos, consegue demonstrar tal ignorância sobre a democracia.

Nada está definitivamente perdido, no entanto. Como saberá, para aprender basta querer. Sugere-se, por isso, que vá acompanhando os pequenos excertos de tradução do Guia para a Democracia Directa neste blogue. Ocupará pouco tempo, permitirá uma aprendizagem consolidada e evitará futuramente – espera-se – que s’espante e s’avergonhe mais… pelo menos por causa da ignorância sobre este tema.

Não precisa de agradecer. Afinal, os democratas têm que ser uns para os outros. Não é verdade?

Todo o cidadão pode lutar contra o corte salarial imposto pelo governo.

Pode… e deve! Veja como:

Só mais e melhor democracia pode salvar este país…

da total submissão política e económica.

.

A boa oportunidade para a democracia semi-directa em Portugal.

(mais) Sobre a revisão constitucional.

(também) Sobre a revisão constitucional:

Contributos para uma revisão constitucional que sirva de facto a democracia.(I)

.

Absolutamente a ler.