Monthly Archives: December 2011

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BOM ANO NOVO

A história do politicamente correcto (seguida de 1 exemplo actual).

Exemplo, em 2 notícias apenas:

BE quer procriação medicamente assistida também para mulheres sozinhas
22.12.2011 – 18:39 Por Catarina Gomes

… “uma mulher sozinha, seja qual for a sua orientação sexual, ou uma mulher casada com outra mulher, sejam férteis ou inférteis, devem poder concretizar o desejo de ser mães sem que para isso sejam obrigadas a uma relação que contraria a sua identidade”.
… , o BE quer ainda que seja autorizado recurso à maternidade de substituição, que agora é ilegal, desde que seja de forma gratuita.

Epilépticos terão de ir a juntas médicas para manterem isenção nas taxas moderadoras
28.12.2011 – 08:40 Por Alexandra Campos

O novo regime de taxas moderadoras vai “burocratizar muito” os pedidos de isenção para os doentes com formas graves de epilepsia, obrigando-os a requerer uma junta médica para a avaliação da sua incapacidade, …
…, quando têm crises no meio da rua, quase são obrigados a ir às urgências pelas pessoas que os socorrem. Vão ter que pagar taxas moderadoras? Isto é um bocado perverso” …

A capação dos cães e a estupidez do politicamente correcto.

Até onde pode chegar a estupidez do politicamente correcto, neste caso sob a forma da sua subespécie o eugenicamente correcto?

Há uns meses atrás, um outro conhecido meu – português, a este chamemos-lhe P para poupar tempo e escrita – decidiu adoptar um cão, respondendo ao apelo da publicidade institucional politicamente correcta. E, segundo me contou recentemente, foi-se horrorizando em crescendo.

Não querendo (por enquanto) alongar a história pelas manigâncias das (assim chamadas) associações de defesa dos animais, atenho-me por agora contar-vos, devidamente autorizado por quem ma contou, aquela que ele considerou a mais revoltante resposta a uma proposta de adopção de um cão num canil municipal.
Em Outubro deste ano P foi ver o cão que está anunciado aqui(1)  e que se mostra na imagem em baixo:

Confirmou no local aquilo que até na fotografia se vê: que o cão estava doente. Pediu para falar com o veterinário mas, no lugar dele veio ao seu encontro um assessor (assim se terá apresentado) de um qualquer vereador. Perguntou-lhe o meu conhecido se o cão em referência já tinha sido visto pelo veterinário e se este já teria mandado fazer algum tipo de testes laboratoriais ao bicho, pois se encontrava visivelmente doente. Foi-lhe respondido (pelo tal assessor) que o canil não tinha verba para fazer testes, nem para tratar os animais. Uma afirmação que, só por si, é um descarado atentado à saúde pública. No entanto, o canil exige a quem adopte um animal que assine um termo de responsabilidade por ele. Então, o P (que também é de parvo) prontificou-se a pagar do seu bolso os testes que o veterinário considerasse indispensáveis para apoiar um diagnóstico da doença que afligia o canídeo, na condição de poder adoptá-lo inteiro, isto é sem ser capado. Nem pensar! O cão só sai daqui esterilizado. – terá redarguido o assessório. Mas, então… o canil não tem verba para tratar os animais, mas tem verba para pagar a esterilização? É assim. É a lei! – disse o tal. Não é verdade. A lei só obriga a esterilizar os animais das raças consideradas perigosas. Ah, pois! Não é a lei mas são os regulamentos municipais.
Vejamos a lógica da coisa. Eles têm no canil um animal sexualmente activo e doente. Não o tratam por alegada falta de verba. O animal será, pois, entregue em adopção doente. Mas, quem o adoptar tem que assinar um termo de responsabilidade por ele. Mais, antes de o entregarem para adopção, capam-no – e para isso, pelos vistos, já passa a haver verba. A pessoa que assume a responsabilidade pelo animal é assim forçada a aceitá-lo, para além de doente, castrado.

Mas que gente é esta? – exclama por fim o meu conhecido. E aqui, ele esclarece que fala tanto dos que impõem as estúpidas normas, como dos que as aceitam.

De facto, é preciso admitir que parecem estar bem uns para os outros.

O problema do politicamente correcto não é o seu aparecimento enquanto ideia nefasta na cabecinha de uma criatura qualquer – que ninguém está livre de ter ideias estúpidas. O problema, como digo, é essa criatura querer – e poder! – impor a todos os outros essa ideia prejudicial como sendo boa, ou sensata, ou higiénica, em suma, correcta.

(1) Fica guardada uma imagem (print) do anúncio referido, precavendo eventuais apagamentos.

Aconteceu na véspera de Natal.

Bolt of light in sky has Germany, Belgium at odds
CBC News – Posted: Dec 25, 2011

Anthem For Christmas (Hino para o Natal)

In the space of the beginning was the living Word of Light.
When this Word was clearly spoken all that came to be was right.
All creation had a language, words to say what must be said,
All day long the heavens whispered signing words in scarlet red.

Some failed to understand it, so God spoke His final Word,
On a silent night in Judah’s Hills a baby’s cry was heard.

“Glory!” sang the angel chorus, “Glory!” echoed back the night,
Love has come to walk among us, Christ the Lord is born this night.

All creation sing His praises Earth and heaven praise His name.
All who live come join the chorus, find the words His love proclaim…
Find the words His love proclaim.

O presente de uma nação sem futuro, em resumo.

Os portugueses não se reproduzem e a população envelhece rapidamente.

ONU. Baixa fertilidade penaliza produtividade e economia em Portugal
Por Agência Lusa, publicado em 27 Out 2011 (jornal i)

Mas, o  governo ainda aconselha a actual população jovem a emigrar

Passos Coelho sugere a emigração a professores desempregados
18.12.2011 – Por PÚBLICO

e vende o sector estratégico da produção eléctrica nacional a uma empresa estatal chinesa.

Chineses da Three Gorges ganham privatização da EDP (act2)
22 Dezembro 2011, Celso  Filipe (Negócios)

A população activa de nacionalidade portuguesa decresce

População portuguesa reduzida a 6 milhões no final do século
Publicado a 11 MAI 11 (TSF)

e é substituída por imigrantes, vindos principalmente dos novos países da União Europeia.

Os búlgaros nas vindimas
Reportagem vídeo, 27.09.2011, Helena Silva e Luís Carvalho (JN)

Já pensaram? Conceitos como nação portuguesa, identidade, independência e território nacional passam a não ter significado. É a isto que os governantes de Portugal conduzem o país. Mas… será mesmo isto o que os portugueses querem?

Só aqueles que nunca conheceram a escravidão deixam de dar valor à liberdade.

A baby changes everything.

(Um bebé muda tudo.)

Lyrics (letra)

Have Yourself a Merry Little Christmas.

(Tenha um Natalzinho alegre.)

O lixo do Lidl e a estupidez do politicamente correcto.

Até onde pode chegar a estupidez do politicamente correcto, neste caso  sob a forma da sua subespécie, o ecologicamente correcto?

O meu colega e amigo Inglês (chamemos-lhe assim para preservar a sua privacidade) dava hoje sinais de estar extremamente aborrecido, coisa que não lhe é usual. Só quem o conhece bem consegue notar, porque levanta muito a sobrancelha esquerda quando nos olha e porque resmunga com todo o serviço no restaurante ou no café.

Cheio de curiosidade convidei-o para tomar um drink ao final do dia, sabendo-o um fraco bebedor que ao segundo copo está pronto a “cantar” tudo. Fiquei então a conhecer a história toda que passo a contar-vos de forma muito sucinta.

O Inglês é muito amigo da colega MM – diz ele. Traduzindo para português corrente, tem um fraquinho por ela. A MM vai mudar de casa e o Inglês ofereceu imediatamente a sua ajuda. Há dois ou três dias atrás ela pediu-lhe que ele lhe arranjasse umas caixas de cartão para ir encaixotando coisas. Assim que pôde o Inglês passou pela loja do Lidl perto de casa para pedir as caixas. Mas o rapazola cheio-de-si-chefe-de-turno desse dia na loja não lhe apetecia maçar-se e disse-lhe que as caixas já tinham ido todas para o triturador (ou compactador, não percebi bem porque o meu amigo começava a entaramelar um pouco a língua com a bebida). O Inglês não se deu por vencido e nessa mesma tarde telefonou para o número de apoio ao cliente da cadeia de lojas e fez o mesmo pedido. Foi-lhe dito lá por quem o atendeu que iria tratar do assunto e que depois ele seria informado por e-mail da decisão. E foi.

Eis a resposta que recebeu do apoio ao cliente em Portugal da cadeia alemã de lojas de baixo preço (e não só), cujo print acabou de me enviar:

clique na imagem para ver maior

Afinal, o Inglês tem razão para estar chateado. Resta-lhe a consolação que, ainda ontem (ou já foi anteontem?) o Camarão mandou a Frau à Mérquele.

Na eventualidade de aparecer por aqui algum politicamente correcto “apoiante” da política de tratamento dos lixos (e dos clientes) da referida cadeia de baixo preço (e não só) recomendo-lhe a leitura do seguinte excerto de um documento de uma Comissão Científica Independente sobre a questão do controle de resíduos:

Quando se trata um problema de controlo de resíduos é necessário que essa abordagem siga uma hierarquia:

i) Em primeiro lugar é necessário verificar se não será possível evitar a produção do resíduo, por exemplo utilizando produtos fabricados de forma diferente, ou prolongando o tempo de vida útil do produto.

ii) Em segundo lugar é necessário verificar se não é possível encontrar uma nova serventia para esse produto, em que grande parte das suas propriedades ainda possam ser rentabilizadas, …

iii) Finalmente quando não é possível aproveitar grande parte do valor do produto podemos tentar a terceira alternativa, ou seja aproveitar a matéria prima que o constitui, em alguns casos para fabricar produtos idênticos, … Neste caso estamos perante uma operação que actualmente se denomina reciclagem.

O três princípios constituem a conhecida sigla dos 3 Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Dada a grande perda de trabalho e tecnologia incorporada na maioria dos produtos quando passamos da segunda para a terceira opção, importa aqui questionar-nos se os esforços necessários à implementação das duas primeiras hipóteses estão ser encarados de forma igual à actualmente dedicada à reciclagem. …

Leitura complementar sobre outras iniciativas de cariz social da empresa Lidl & Cia.

I’ll Find My Way Home.


My sun shall rise in the east
So shall my heart be at peace,
And if you’re asking me when
I’ll say it starts at the end.
You know your will to be free
Is matched with love secretly,
And talk will alter your prayer
Somehow you’ll find you are there.