Monthly Archives: November 2009

Acabou-se a festa para sócrates.

Já não há mais foguetes!

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Agora, só há bichas-de-rabiar.

As grandes vitórias do socialismo ‘modernaço porreiraço’

ZapateroEspanha enfrenta problemas insustentáveis e passa a “irmão pobre da Europa”, diz a The Economist
Economia
27/11/09, 07:22
OJE/Lusa
A Espanha está a enfrentar problemas económicos insustentáveis e converteu-se no novo “irmão pobre da Europa”, segundo um artigo sobre a conjuntura económica actual do país publicado na última edição da revista “The Economist”.
Socrates

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Coitadinhos dos espanhóis! Ainda bem que por cá é bem diferente e os portugueses não estão sujeitos a estes gravíssimos problemas…

Open the eyes of my heart Lord,

open the eyes of their hearts Lord.

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Abre os olhos do meu coração Senhor,
abre os olhos dos corações deles.
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Os faz-de-conta-que-são-socialistas que governam

Socialismoesta espécie de país estão convencidos que se expulsarem os sem-abrigo eles deixarão de existir!

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Um dos voluntários da Comunidade Vida e Paz conta-me que os novos ocupantes dos ministérios do Terreiro do Paço deram ordens para que as carrinhas que fazem as rondas noturnas (distribuindo mais que alimentos…) deixassem de parar por ali. Era debaixo das arcadas do Terreiro do Paço que muitos sem-abrigo se acolhiam para passar a noite, mas agora tiveram de encontrar novos abrigos.
É certo que a notoriedade arquitectónica do espaço é maculada pela presença destes indesejáveis – pelo menos assim parecem pensar os novos mandantes dos ministérios ali residentes. …

(Solidariedade, publicado em Novembro 26, 2009, no Insurgente)

Estou indignado.

Se não fosse tão avesso ao uso de palavrões estava agora capaz de dizer, m**da para eles.

A ajuda do governo de sócrates às pequenas empresas.

No final da semana passada tentei ligar ao meu amigo João – técnico informático e dono de uma pequena loja/oficina de “assemblagem” de computadores – para tentar esclarecer uma dúvida informática. Como o telefone da loja dava sinal de desligado telefonei-lhe para o telemóvel. “Então João, esqueceste-te de pagar o telefone?” – perguntei. “Não, já não tenho a loja” – respondeu-me. “Ah! O que aconteceu João?” – voltei a questionar. “Nada de especial. Só que este ano quase não vendi nada. Como sabes, vendia especialmente para jovens estudantes que compravam inicialmente sistemas básicos a que depois iam juntando componentes; só que agora andam para aí a distribuir os Magalhães… Percebes? Já nem dava para pagar a renda da loja.”.
Este é o terceiro caso de abandono desta actividade de que tomo conhecimento só no pequeno círculo dos amigos próximos.
Eis o exemplo do apoio governamental socialista às pequenas empresas (como a JP Sá Couto!!!) mais… (como dizer?) amigas?

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Complementos:

NetConsumo.com
segunda-feira, 12 de Janeiro de 2009
Falências: Associação das PME quer novo “plano Mateus”
… as linhas de crédito aprovadas pelo Governo não resolvem o problema, acrescenta o matutino: “A situação das empresas está muito difícil, não conseguem vender nem escoar os stocks. As linhas de crédito não são solução porque as empresas têm de oferecer garantias e não as têm”…

NovoPress Portugal
Famílias ciganas vendem Magalhães em feiras
Colocado pela novopress em Geral de 05/05/2009
… várias famílias de etnia cigana vendem, um pouco por todo o País, os famosos computadores Magalhães em feiras. Tal é possível pois os mesmos destinavam-se aos filhos(as) estudantes das respectivas famílias – recebendo-os gratuitamente por pertencerem ao escalão mais baixo – …

Prints de 2 anúncios de venda em 2ª mão de portáteis Magalhães no sítio Custo Justo, um “com extras” o outro com “poucas horas de uso”:

Anúncio: Portátil Magalhães com extras!

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Anúncio: Magalhães por apenas 220euros

 

A liberdade de imprensa, segundo o governo socialista.

Correio da Manhã – O ‘Sol’ foi coagido pelo Governo para não publicar notícias do Freeport?
José António Saraiva – Recebemos dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que se não publicássemos notícias sobre o Freeport os nossos problemas se resolviam.

O padrinhoFoi um processo que se prolongou por três ou quatro meses. O BCP, quase ironicamente, perguntava: “Então como é que tiveram dinheiro para pagar os salários?” Eles quase que tinham vontade que entrássemos em ruptura financeira. Na altura quem tinha o dossiê do ‘Sol’ era o Armando Vara, e nós tínhamos a noção de que ele estava em contacto com o primeiro-ministro. Portanto, eram ordens directas.
Do primeiro-ministro?
Não temos dúvida. Aliás, neste processo ‘Face Oculta’ deve haver conversas entre alguns dos nossos sócios, designadamente entre Joaquim Coimbra e Armando Vara.

Houve então uma tentativa de ataque à liberdade de imprensa?
Houve uma tentativa óbvia de estrangulamento financeiro. Repare–se que a Controlinveste tem uma grande dívida do BCP, e portanto aí o controlo é fácil. À TVI sabemos o que aconteceu e ao ‘Diário Económico’ quando foi comprado pela Ongoing – houve uma mudança de orientação. Há de facto uma estratégia do Governo no sentido de condicionar a informação. Já não é especulação, é puramente objectiva. E no processo ‘Face Oculta’, tanto quanto sabemos, as conversas entre o engº Sócrates e Vara são bastante elucidativas sobre disso.

(“Não falimos por um milagre”, 22 Novembro 2009, CM)
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Nota: Negritos do transcritor.
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It’s all about You – Só Tu importas Senhor.

Jesus, I want you to know
I will follow you all my days.

And I will share eternity with You.
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Jesus, quero que saibas
que Te segurei todos os dias da minha vida.

e que partilharei a eternidade contigo.
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Homenagem a um lutador e companheiro recente.

Hoje mesmo a blogosfera, a liberdade, a democracia e a vida perderam um dos seus lutadores.

Não conheci pessoalmente Jorge Ferreira, mas tive já recentemente o privilégio de participar com ele no projecto temporário Novo Rumo.

Permanece na sua escrita para todos os que o leram e vierem a ler.

Um livro especial, um amigo, uma edição de autor,

uma bela prenda de Natal para quem tenha gosto pela escrita poética perpassada de alguma erudição literária e filosófica.

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O país era uma prisão perpétua
Com grades de ferro e medo.
Nasceu, enfim, o mês de Abril,
O pai da famosa revolução.
E a liberdade foi a Primavera
Do alvoroço de quem saíu à rua
E amorosamente a guardou.
Dia a dia foi-se aprimorando:
Perdoou a verdugos,
Perseguiu alguns idealistas,
vexou, pilhou, matou,
Proibiu liberdades discordantes,
Condecorou corruptos e libertinos,
Quis trocar o hábito do camisa negra
Por um colete vermelho pintado,
Mas optou por um róseo banquete.
A Primavera de Abril (excerto)
Afrânio Rosaes, Dissimetrias, Lisboa 2008
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As memórias reflexivas de uma vida (a do autor), das suas conexas e de um tempo (a segunda metade do séc. XX), contadas de uma forma sentida, analisada, percorrida.
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Livto Dissimetrias - capaNota: O livro só se encontra à venda em quatro livrarias – em Lisboa, na PORTUGAL; em Algés (Miraflores), na OBRAS COMPLETAS; em Vila Real (Trás-os-Montes), na BRANCO e na Papelaria EDUARDO.
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Nota 2: Pode ler-se um poema completo deste livro reproduzido aqui.

A evolução de Teixeira dos Santos.

teixeira dos santos afundaPortugal já não tem o pior ministro europeu das Finanças.

Teixeira dos Santos é o pior ministro europeu das Finanças no “ranking” do FT 
18.11.2008 – 15h44
Por PÚBLICO

O país está agora muito mais bem servido: o “novo” ministro das Finanças é apenas com o quarto pior da mesma lista.

Jornal de Notícias
Economia
Teixeira dos Santos classificado como quarto pior ministro
2009-11-17

Não sei bem porquê, isto lembra-me uma velha anedota sobre o processo de recrutamento de funcionários públicos para o Ministério da Finanças na antiga União Soviética, a qual descreve a entrevista de três potenciais candidatos.
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1ª Pergunta: Camarada, qual é o seu maior desejo?
Respostas:
1º candidato – Servir a pátria e o partido!
2º candidato – Servir o povo e a mãe Rússia!
3º candidato – Fazer honestamente e o melhor possível o trabalho que me for confiado.

2ª pergunta: Se um camarada dirigente lhe mandar fazer alguma coisa contrária às orientações partidárias, como procede?
Respostas:
1º candidato – Recuso-me a obedecer e denuncio-o imediatamente ao camarada comissário.
2º candidato – Obedeço e de seguida denuncio-o ao camarada comissário.
3º candidato – Converso com o camarada dirigente para tentar esclarecer a razão da sua escolha contrária às ditas orientações partidárias.

3ª pergunta: Quantos são três mais três? Tem a certeza?
Respostas:
1º candidato – São sete. Sim, tenho a certeza absoluta.
2º candidato – São cinco. Não, podem ser seis são seis ou talvez mesmo sete…
3º candidato – São seis. Sim, tenho a certeza que é esse o resultado da soma referida na questão.

Relatório do entrevistador:
1º candidato – Um patriota. Estúpido mas firme nas suas convicções. Recomendo a sua admissão para o serviço de fiscalização e contencioso da administração fiscal.
2º candidato – Um indivíduo vocacionado para o funcionalismo público. Estúpido mas susceptível de evolução. Recomendo a sua admissão para o serviço de informação ao público do Ministério.
3º candidato – Um tipo perigoso. Inteligente, arrogante, teimoso e potencialmente subversivo. Recomendo a sua não contratação e a sua imediata condução a um interrogatório pela KGB.