“There will be a time when our silence will be more powerful than the voices you strangle today.”
(Virá um tempo em que o nosso silêncio será mais poderoso do que estas vozes que sufocais hoje.)
“There will be a time when our silence will be more powerful than the voices you strangle today.”
(Virá um tempo em que o nosso silêncio será mais poderoso do que estas vozes que sufocais hoje.)
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Tagged conquista, direitos, historia, luta, mayday, revolta, trabalho
Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de… condição social… (n.º2, art. 13.º da CRP)
Os preceitos constitucionais respeitantes aos direitos, liberdades e garantias são directamente aplicáveis e vinculam as entidades públicas e privadas. A lei só pode restringir os direitos, liberdades e garantias nos casos expressamente previstos na Constituição… (n.ºs 1 e 2, art.º 18.º da CRP)
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias… (art.º 21 da CRP)
Perante o estabelecido na Constituição da República Portuguesa, acima parcialmente transcrito, está ferido de ilegalidade fundamental o que veicula a notícia seguinte:
O FMI quer que o Governo reduza ou corte na totalidade os subsídios de férias e Natal dos pensionistas, avança o Correio da Manhã. Se esta medida for aceite pelo Executivo, o Estado poupará 3233 milhões de euros. … (FMI começa por cortar subsídios de férias e Natal aos reformados, 18 de Abril, 2011, semanário Sol)
Que possível enquadramento jurídico/penal poderá ser dado às acções do governo nesta questão (na pouco douta opinião de alguém que não é jurista)?
– A condução da Administração Pública ao estado de quase insolvência não poderá situar-se no âmbito da definição de administração danosa, conforme descrita no art.º 235.º do CPP?
– A apropriação de uma parte substancial do rendimento de um pensionista, “explorando situação de especial debilidade da vítima” e “deixando a vítima em difícil situação económica” não poderá classificar-se como furto qualificado, conforme descrito no art.º 204 do CPP?
– O uso do poder executivo para retirar, de modo impositivo, aos mais desfavorecidos uma significativa quantia do seu parco rendimento, com intenção de financiar a sua própria administração danosa, ou as actividades lucrativas de terceiros (a banca), não poderá considerar-se abuso de poder, conforme descrito no art.º 382.º do CPP?
Poderão os reformados e pensionistas fazer alguma coisa para se oporem a esta acção abusiva do Estado contra os seus direitos constitucionalmente estabelecidos?
Não cabendo aqui grandes explicações, muitos cidadãos já ouviram dizer que a maior parte deste saque imposto pelo governo sob orientação do FMI se destina a cobrir as necessidades de financiamento da banca nacional, que se encontra agora à beira da quebra. Ou, como por vezes é posto de outro modo, destina-se a evitar que alguns bancos portugueses tenham que declarar falência.
Ora, se os bancos em dificuldades fossem deixados falir, como seria natural acontecer, a exemplo do que aconteceu na Islândia ou nos Estados Unidos da América, a maior parte do empréstimo do FMI deixaria de ser necessário, deixando também de ser necessário este confisco salarial. Alguns cálculos básicos indiciam que bastaria o levantamento – sem pânico, de forma serena, ordeira e pacífica – de metade do total das poupanças de reformados e pensionistas para logo ficarem à vista todas as fragilidades e incapacidades.
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Serious privacy concerns were raised this week after it emerged that all vehicles in Portugal will have to be fitted with a microchip by July 1, 2011. The law actually comes into force at the beginning of next month, but the government has allowed a one-year transitional period paving the way for the controversial devices to be fitted on an estimated six million vehicles in Portugal. It remains unclear who will foot the bill for installing these devices, though it seems increasingly likely the cost will be borne by motorists.
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(Microchip cars a reality, by Brendan de Beer, 5/6/2010)
tradução rápida:
Foram levantadas sérias preocupações com a privacidade esta semana, após ter-se sabido que todos os veículos em Portugal vão ter que instalar um microchip até Julho de 2011. Na realidade, a lei entra em vigor no princípio do próximo mês, mas o governo permitiu um período de transição de um ano para permitir a instalação dos controversos dispositivos num número estimado de 6 milhões de veículos. Permanece alguma dúvida quanto a quem irá pagar a conta da instalação dos dispositivos, mas parece cada vez mais provável que o custo seja suportado pelos automobilistas.
Nos termos da referida lei , ou melhor, do decreto-lei n.º 112/2009 de 18 de Maio, a finalidade da instalação do dispositivo é a cobrança electrónica de portagens em conformidade com o Serviço Electrónico Europeu de Portagem.
No entanto, logo no artigo 2º desse decreto (Alteração do Regulamento de Matrícula…) pode ler-se:
“O presente Regulamento aplica -se ao número de matrícula, chapa de matrícula e dispositivo electrónico de matrícula dos automóveis e seus reboques, dos motociclos, bem como dos triciclos autorizados a circular em auto -estradas ou vias equiparadas, e ainda ao número e chapa de matrícula dos ciclomotores, dos quadriciclos, das máquinas industriais e máquinas industriais rebocáveis, e dos veículos antes referidos que não estejam autorizados a circular naquelas infra -estruturas.“ e, mais adiante “Sem prejuízo do disposto no número anterior, em caso de infracção ao Código da Estrada, à Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho, alterada pela Lei n.º 67 -A/2007, de 31 de Dezembro, e demais legislação rodoviária, as entidades com atribuições de fiscalização daquelas normas podem proceder ao relacionamento de dados nos termos da legislação aplicável.“
Enquanto os portugueses andam entretidos com o futebol e distraídos com as férias, este governo socialista dá mais um grandioso passo rumo ao Admirável Mundo Novo.
Nota pessoal: Eu recuso-me a viver assim. Por isso, a partir deste momento a oposição a esta gente que se está nas tintas para o meu constitucional direito à privacidade e liberdade de escolha passa a ser uma questão também pessoal – ou vão eles, ou vou eu. Provavelmente, vou eu, porque este povo tem pouco amor à liberdade e acha que o Estado serve para “tomar conta” dele.
Posted in AVISOS, LEGISLATIVO (ABUSO), POLÍTICA (BAIXA)
Tagged atentado, constitucionais, direitos, dispositivo, electrónico, liberdade, matrícula, privacidade
Harmodius (Ἁρμόδιος / Harmódios) and Aristogeiton (Ἀριστογείτων / Aristogeítôn), both d. 514 BC in ancient Athens. They became known as the Tyrannicides (τυραννοκτόνοι) after they killed the Peisistratid tyrant Hipparchus, and were the preeminent symbol of democracy to ancient Athenians.
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(na Wikipedia)
El derecho de rebelión, derecho de revolución o derecho a la resistencia es un derecho reconocido a los pueblos frente a gobernantes de origen ilegítimo (no democrático) o que teniendo origen legítimo (democrático) han devenido en ilegítimos durante su ejercicio, que autoriza la desobediencia civil y el uso de la fuerza con el fin de derrocarlos y reemplazarlos por gobiernos que posean legitimidad.
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(na Wikipedia)
Posted in ARTE E CULTURA, DEMOCRACIA DIRECTA, EDUCAÇÃO
Tagged cidadão, democracia, direitos, homem, rebelião, resistência, revolução, símbolos
Quem desconta obrigatoriamente para a Segurança Social tem que ter, no mínimo, o direito a apoio nos períodos de doença e a subsídio no desemprego.
Posted in CAUSAS, DESEMPREGO, PRECARIEDADE
Tagged apoio, direitos, mayday, precariedade, social, trabalho
– O que ficou a saber-se?
Ficou a saber-se que a Assembleia da República se está completamente nas tintas para a iniciativa, a vontade e o esforço de participação dos cidadãos deste país.
Ficou a saber-se que os actores da democracia dita representativa, os deputados, representam quase todos e quaisquer interesses – partidários, corporativos, das minorias, etc. – excepto os dos cidadãos que os elegeram.
– O que ficará a saber-se no futuro?
Ficará a saber-se, documentalmente, quem e quantos são os sodomitas e as lésbicas em Portugal, o que permitirá ao Estado e à sociedade proteger-se dos perigos que esta gente representa em termos de saúde pública.
Foi ou não foi um exercício muito esclarecedor?
em especial contra a escravatura legal dos falsos trabalhadores independentes (a recibos verdes) relativamente aos descontos obrigatórios permanentes para a Segurança Social, os quais nem sequer tomam em consideração os períodos de inactividade forçada (sem rendimentos) a que estes trabalhadores estão sujeitos com frequência – períodos de doença, de “dispensa” temporária por parte das entidades patronais, de férias das empresas, etc, que não correspondem a períodos efectivos de suspensão da actividade.
Encorajo todos a assinar. Novamente.
Sei que alguns (talvez muitos?) dos que por aqui passam tendem já a duvidar da eficácia e mesmo da utilidade destas acções peticionárias. Para encorajar e animar esses em especial, transcrevo parte da parábola do juiz e da viúva, contada por Jesus para ensinar aos que O seguiam o valor da perseverança:
«Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário.’ Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: ‘Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens, contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.’»
(Lucas 18, 2-5)
Posted in (IN)JUSTIÇA FISCAL, PRECARIEDADE, SOLIDARIEDADE
Tagged autónomo, direitos, falso, justiça, laboral, obrigações, precariedade, trabalho
Em Lisboa: concentração ao meio-dia no Largo Luís de Camões. Ainda tens tempo – o desfile é só às 2 e meia da tarde.
No Porto: concentração ao meio-dia na Praça dos Poveiro. Ainda vais a tempo. Leva “morfes” e partilha, porque vai lá haver muita gente gira de certeza.
Se tu não cuidares de ti, quem cuidará?
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Apelo recebido por e-mail: