É não se apoderar de nada, mas pedir com gentileza até mesmo a oportunidade de dar algo; ou nem sequer pedir mas apenas manifestar esperança que isso seja possível.
É não ser alguém importante e, ainda assim, ver-se atacado por muitos por causa do seu modo de viver livre, à imagem do seu modelo existencial; ou não possuir quase nada e, apesar disso, ser invejado por tantos que possuem muitas coisas.
É não cessar de se espantar, como já Bérulle se espantava, “face a um mundo poderoso, organizado, triunfante, um punhado de pobres homens sem instrução nem poder; o império eterno foi estabelecido por pobres pescadores calados como peixes, de entre os quais saíram, sem manha nem prudência, sem exército e sem violência.”
É ler com a mesma isenção de preconceitos o polémico Hans Küng e o canónico Timothy Radcliffe.
É acreditar no único revolucionário que há 2 mil anos continua a mudar o mundo e as pessoas que nele vivem: Jesus Cristo.