Monthly Archives: December 2009

No limiar de 2010.

Se esperavam que viesse desejar muita paz e muito amor, enganaram-se.

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Não pode haver paz enquanto não houver justiça.

Não pode haver paz enquanto não houver liberdade de cada indivíduo.

Não haverá paz por aqui enquanto não forem apeadas do poder as aventesmas que o ocupam, há já demasiado tempo.

 

Relâmpago

Vim para desejar mudança.

Vim para desejar coragem e perseverança na luta por um país melhor que este.

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Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. (Mateus 10, 34)

1 milhão e 250 mil euros dos seus (nossos) impostos

Filme 1900 - capaa fundo perdido, ou melhor, ao fundo, perdidos.

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Um milhão e 250 mil euros foi quanto o estado investiu, há mais de um ano, naquilo que dizia ser um projecto pioneiro, em termos mundiais, no campo das energias alternativas. Um milhão e 250 mil euros para a construção do Parque de Ondas da Aguçadoura. Nós por cá fomos agora ver o que é feito do projecto e que energia foi já produzida através das ondas do mar, 15 meses depois do anúncio.

Veja o vídeo/notícia a partir deste post do João Miranda no Blafémias ou directamente aqui.

O título jornalístico mais estúpido de 2009.

Jesus é de esquerda ou de direita?

Crentes dos dois lados da barricada analisam o discurso de Jesus e dão-nos a (sua) resposta.

Capa da revista Visão

Panis angelicus,

(bread of angels/pão dos anjos)
Fit panis hominum;
(becomes bread of men/torna-se pão dos homens)
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Iniciativa Legislativa dos cidadãos – II

Iniciativa legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico:

ILC contra o AO – press release

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Leia também os textos relacionados:

Acordo Ortográfico: o que está em causa, no essencial

AC/DC

Participe aqui:

Não queremos o Acordo Ortográfico!

Esta é uma iniciativa do João Pedro Graça (JPG), autor do blogue Apdeites.

O filho do carpinteiro e os cardeais.

Na madrugada de ontem, dia de Natal, contrariamente ao que é costume havia uma televisão acesa na sala onde me encontrava a passar a consoada. Estava sintonizada no canal que transmitia em directo as celebrações natalícias no Vaticano.

Vaticano - S. PedroSem tomar muita atenção, fui contudo olhando para o sumptuoso interior da catedral de S. Pedro, para as vestes púrpura e alvo-douradas dos cardeais, para a riquíssima ambiência criada para a ocasião.

O filho do carpinteiroSubitamente, atingiu-me como uma pancada a lembrança daquilo que estava ali a ser comemorado: o nascimento de alguém a quem viria a ser dado o nome de Jesus, filho humilde de um pobre carpinteiro e de uma simples mulher chamada Maria, no interior de um estábulo com animais, nos arredores de uma pequena cidade chamada Belém, situada na Judéia – actual Cisjordânia.

O mesmo Jesus que 30 anos depois iria aplicar a Si mesmo as palavras iniciais do capítulo 61 do lívro do profeta Isaías: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, …» (cf. Lucas 4, 18-19).

E aqueles que ali estavam visíveis no pequeno ecrã eram, nem mais nem menos, os discípulos dos discípulos desse Jesus que os enviou em serviço aos povos “depois de lhes ter dado as seguintes instruções: (…) Recebestes de graça, dai de graça. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento.” (Mateus 10, 5-10)

Então, a minha mente e a minha alma perturbaram-se com tão evidente hipocrisia.
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Natal 2009: o meu presépio

partilhado convosco.

 

Presépio 2009

 

Agnus Dei

O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.
Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.

(João 1, 9-14)
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O bolso dos portugueses não aguenta tanto socialismo.

Mais um imposto sobre o imobiliário:

Governo assume que é prioridade: seguro contra sismos vai ser obrigatório

Estava prestes a escrever um texto para explicar a ineficácia de um seguro universal deste tipo quando deparei com este, do Miguel no Insurgente, que o faz com bastante clareza:

… vamos imaginar que o sismo de ontem, em vez de uns meros 6 tinha atingido uns assinaláveis 8 ou 9 na escala de Richter. O grau de devastação do Algarve à Grande Lisboa teria sido extremamente significativo. Contrariamente aos acidentes de viação ou outros riscos mutuados, as perdas dos segurados são forte e positivamente correlacionadas e os montantes de danos de tal modo elevados que “devoram” todo o capital das seguradoras. Inexplicavelmente, no i diz-se convictamente que “Uma coisa é certa: quanto mais generalizado for a cobertura anti-sismo, menor será o custo para cada segurado“. Nada mais errado. Quanto mais generalizado maior será o risco assumido pelas seguradoras. Para agravar a questão temos o supracitado “fundo de risco sísmico”. Neste tipo de seguro só uma seguradora multi-nacional conseguiria diversificar o risco. O que não é caso. Caso ocorresse um sismo todas as seguradoras seriam afectadas pelo que, para servir como garantia efectiva, o fundo teria dispor de montantes idênticos ao capital segurado. …

Estes tipos não param até Portugal estar exactamente na mesma situação que a Grécia.

Espantoso é mesmo que, depois deste bando cor-de rosa lhes ter ido ao bolso vezes sem conta, os portugueses ainda não tenham percebido a simples verdade posta lá em cima como título!

Aqui em baixo, só um pequeno exemplo de como o Estado está muito preocupado com a segurança daquele que é o bem mais precioso dos portugueses – a sua saúde:

 

1ª página do jornal público

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A sexualidade pervertida e o ‘casamento homosexual’.

For the Love of GodOs sexólogos do início do século xx estudarão a sexualidade pervertida do homem como se ela fosse um dom natural. (…) Falarão dos homossexuais como de um terceiro sexo. Interessar-se-ão, até a exaustão, por falos e camisas-de-vénus e técnicas indianas de amor. Darão conselhos ao ignorante e ao impotente sobre a maneira de conseguir «sucesso» (atenção ao termo «sucesso») no «desempenho» (atenção ao termo «desempenho») do acto sexual. Ensinarão «técnicas» de amor (atenção ao termo «técnicas»); como brincar com os órgãos dos outros, como excitar-se reciprocamente, o que fazer e o que não fazer, que posições adoptar no acto sexual. …

Os políticos aproveitarão a ocasião que se oferece para prometer às «massas» a «liberdade do amor». Eles pouco saberão acerca do amor, como funciona, o que lhe aconteceu no passado; banirão das suas tribunas toda a investigação sobre as leis do corpo, quando o imenso impacte desse problema ameaçar sufocar o clamor da sua propaganda económica. …”

REICH, Wilhelm, O Assassinato de Cristo, ed. Martins Fontes, S. Paulo, 1999, pg.s 135/36