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António Costa “é a continuação do Governo Sócrates”

Quem diz isto não sou eu, é o  ex-deputado do Parlamento Português para o Partido Socialista e actual candidato presidencial Henrique Neto.

O actual PS “é a continuação do Governo de José Sócrates”, afirma o candidato presidencial Henrique Neto em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.
O militante socialista diz que a direcção de António Costa é composta pelas mesmas pessoas que estiveram com José Sócrates.
“O próprio líder [António Costa] nunca se distanciou, bem pelo contrário, tem defendido as políticas do Governo de José Sócrates”, afirma o empresário.*

A pergunta para o prémio máximo (minha tradução da expressão idiomática em inglês, “the million dollar question”) é: – Se António Costa “é a continuação do Governo de Sócrates”, os portugueses que pensam votar PS nas próximas legislativas 2015… querem mais do mesmo?

Costa e Sócrates amigos e iguais*António Costa “é a continuação do Governo Sócrates”, 20 Mai, 2015 • Raquel Abecasis (RR Renascença)

O maldito está de volta a Portugal.

Infelizmente para todos os que não têm parte com ele. Não terá sido sequer por acaso que escolheu a quinta-feira santa ou de endoenças, que simbolicamente configura o indulto do criminoso (Barrabás) e a condenação do inocente (Jesus), dando início ao negro período que a todos parecia ser o da vitória do mal (Satanás). Parecia, mas não foi, pois o mal jamais poderá vencer e Deus o provou mais uma vez com a ressurreição de Jesus, o seu filho muito amado, ao terceiro dia. Nisto radica a esperança indomável dos cristãos, porque Deus fez-lhes assim perceber que a morte do corpo não é o fim. O fim absoluto do Homem – tal como o dos anjos – é a separação do seu espírito do Espírito de Deus, e é isto mesmo que Jesus diz na seguinte passagem: Declaro solenemente que qualquer pecado dos homens pode ser perdoado, incluindo a blasfémia. Mas a ofensa contra o Espírito Santo, essa não pode nunca ser perdoada. É um pecado que fica para sempre. (Marcos 3: 28-29)

E, já agora, noutro registo, deixem-me acrescentar: – Um povo que permite ao canal público de televisão, pago com o seu dinheiro de taxas e impostos, contratar o tratante que quase levou o país à ruína, que o deixou hipotecado por longo tempo, que destruíu o futuro da(s) próxima(s) gerações, é um povo de pamonhas.

Mentir em Portugal pode ter prémio ou castigo: depende do mentiroso.

Acho muitíssimo bem que os mentirosos tenham direito a um período de férias pagas num estabelecimento do Estado.

Na verdade, seria incomportável para o erário público que todos os mentirosos fossem de férias para Paris.

Temo, contudo, que o legislador não tenha tomado em consideração o potencial desta medida – se alguma vez a sua aplicação vier a ser  generalizada – para rapidamente exceder a capacidade de alojamento nos referidos estabelecimentos.

O grande democrata.

Os acontecimentos, ontem, quinta-feira 26 de Maio:

Algumas dezenas de pessoas concentraram-se nas imediações do comício do PS em Faro, no Largo da Pontinha, em protesto contra a política do Governo, designadamente a cobrança de portagens na Via do Infante, a A22.
Enquanto discursou o primeiro orador do comício, o líder do PS/Faro, Miguel Freitas, ouviu-se do exterior um coro de assobios, mesmo quando este dirigente procurou atribuir a responsabilidade ao PSD pela decisão de se começar a cobrar portagens na Via do Infante.
Os manifestantes traziam faixas onde se podia ler “portagens na A22 não”, “auditorias às contas públicas já” ou “estamos fartos de ser roubados”.
A PSP fez uma detenção e identificou alguns membros do grupo. Ainda antes de o secretário-geral do PS, José Sócrates, abandonar o Largo da Pontinha, os agentes da polícia começaram a identificar alguns dos elementos que empunhavam cartazes e que assobiavam em reacção aos discursos dos oradores.
(1)

A democracia segundo Sócrates

A opinião do grande democrata sobre os acontecimentos:


Para José Sócrates, a manifestação realizada à porta do seu comício foi própria de pessoas que “não sabem o que é a democracia, nem o direito de manifestação por parte dos partidos”.
(1)

O que diz a Constituição do país onde o grande democrata é primeiro-ministro:

Artigo 45.º – (Direito de reunião e de manifestação)
1.Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.
2.A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.

Conclusão:

Que pena o grande democrata já não ter tempo até dia 5 de Junho para mandar rever a Constituição da República Portuguesa, ordenando a exclusão destes artigos ostensivamente contrários ao seu mais elevado conceito de democracia.

(1) Confusão marcou comício de ontem à noite do PS, por Lusa, 27 de Maio de 2011, Visão

Mais 1 derrota para o “animal feroz”.

Judicial. Premonitória.

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O primeiro-ministro, José Sócrates, e o chefe dos serviços secretos portugueses, Júlio Pereira, perderam um processo em tribunal contra o jornalista Rui Costa Pinto, que ambos acusavam de difamação agravada. …
(Sócrates perde em tribunal, por Carlos Rodrigues Lima, 24/05/2011, DN Portugal)

Recorde-se, a partir de um exemplo, a sanha deste primeiro-ministro, ao tempo do seu governo de maioria absoluta, contra todo o jornalista que ousasse fazer-lhe qualquer crítica ou levantar qualquer tipo de suspeita sobre a sua actuação – e a enorme quantidade de dinheiro dos contribuintes gasto pela criatura em processos judiciais por alegadas difamações.

Socrates raivoso

Depois de ter perdido à primeira, com o arquivamento pelo Ministério Público, José Sócrates voltou a carregar sobre João Miguel Tavares, colunista do DN. Mas não teve sorte. Um juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa (TIC) considerou que o artigo “José Sócrates, o Cristo da política portuguesa”, apesar de ser uma crítica negativa, traduziu uma “manifestação legítima de uma opinião”. …
(José Sócrates volta a perder em tribunal, por Carlos Rodrigues Lima, 20 Outubro 2009, DN Portugal)

Mas, o “animal” começa agora a dar sinais de medo. Medo, porque vergonha não tem.

Sócrates pede a Passos: “Pare lá com a política de casos”
Cristina Figueiredo, na estrada com o PS (www.expresso.pt)
15:50 Terça feira, 24 de maio de 2011

Antecipação (à espanhola).

Derrocada do PSOE nas eleições regionais e municipais de Espanha

22.05.2011, Nuno Ribeiro, em Madrid (Público)

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E não é que o coelho venceu o réptil!

O fim da dominação dos falsos socialistas incompetentes.

Foi possível, finalmente, dar uma leitura (ainda que parcial e rápida) ao Memorando de Entendimento nos Condicionamentos Económicos Específicos da Política Económica para Portugal, estabelecido com o FMI/BCE/EU com vista a permitir o empréstimo para resgate da dívida pública portuguesa – aproveitando gratamente a tradução feita pela equipa do blogue Aventar.

A primeira e mais importante conclusão que é possível tirar, é aquela expressa no título do presente texto: a de que acabou a dominação dos falsos socialistas incompetentes que conduziram a Administração Pública portuguesa à insolvência, o país à estagnação económica e uma parte substancial do povo à penúria.

Ao contrário do que acontece usualmente neste país, os responsáveis pelo descalabro são reconhecidos como tal e podem mesmo ser apontados. São eles os (ainda) primeiro-ministro e ministro da Finanças – ajudados até certa altura pelos (tristemente famosos) Pino e Lino. Estes indivíduos são responsáveis pela destruição da subsistência, nalguns casos da vida, de muitos milhares de pessoas. Só no limitado âmbito dos meus relacionamentos conheço duas dezenas de casos. Estes indivíduos têm que prestar contas, têm que ser levados à justiça pelas associações representativas daqueles que destruíram (e continuam a destruir) de forma deliberada e calculista.

Lê-se e ouve-se por aí que as condições deste Memorando obrigam à suspensão da democracia. Não é verdade. Esta é a segunda mas não menos importante conclusão. O que este Memorando faz é suspender o actual pseudo-socialismo cleptocrático. Qualquer pessoa que conheça o significado da palavra sabe que a democracia foi suspensa em Portugal pelo primeiro governo de José Sousa, vulgo Sócrates, em 2005. (Seria essa, aliás, a razão que conduziria à fundação deste blogue, mas esse assunto será explanado num dos textos seguintes.)

É preciso sabDemon possessed pigs.er olhar para além das aparências. Sócrates e a sua camarilha vão usar todos os truques e enganos para tentarem iludir (e iludir-se quanto) aquilo, que já sabem (sim, eles já sabem), irá acontecer. Eles são mestres nas artes das aparências. Mas a realidade é esta: toda a dominação tem um fim e esta dominação sobre os portugueses acabou.

Então, os espíritos malignos saíram do homem e entraram nos porcos, e a vara, cerca de uns dois mil, precipitou-se do alto no mar e ali se afogou.
Marcos 5, 13

A terceira conclusão não é, infelizmente, tão positiva como as anteriores. É mais um aviso. As medidas preconizadas no Memorando não resolvem o problema estrutural da falta de crescimento da Economia portuguesa. Sendo isto uma coisa tão óbvia, é caso para perguntar se não será também deliberada da parte daquelas Economias que pretendem (sem rebuço, sequer) dominar a União. É que, depois de convencerem os governantes destes país, com falas mansas e subsídios, a demolir durante trinta anos as actividades produtivas básicas para a subsistência – a agricultura e as pescas – e as indústrias básicas tradicionais – os têxteis e o calçado –, estão agora a criar as condições para a colonização completa do país pelas poderosas empresas industriais e comerciais alemãs e espanholas, principalmente (já iniciada, aliás: basta atentar na origem dos bens que os portugueses compram).

Desta forma, o caminho de Portugal não será diferente do da Grécia e da Irlanda – a total dependência económica e a total submissão política. Ou, em alternativa, a saída da moeda única.

Uma sociedade que troca um pouco de liberdade por um pouco de ordem acabará por perder ambas, e não merece qualquer delas.
Thomas Jefferson (1743-1826), carta a James Madison
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O governo e o FMI chegaram finalmente a acordo.

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(psic)Analisando o masoquismo cor-de-rosa.

PS mobilizado em torno de José Sócrates pede eleições para já
por Luís Claro, Sónia Cerdeira com Liliana Valente, Publicado em 25 de Março de 2011 (jornal i)

A ideia é ir para eleições antecipadas com os militantes galvanizados no apoio a Sócrates. Dentro do partido não tem havido pressões para que surja uma alternativa à liderança do secretário-geral, apesar da demissão do governo. António José Seguro, apontado como putativo sucessor de José Sócrates, seria uma dessas alternativas, mas o PS prefere manter-se fiel ao primeiro-ministro.

Pink Freud