havendo tantas agências de viagens portuguesas que (ainda?) tratam com consideração os seus clientes.
Há uns meses atrás, mais exactamente em Janeiro deste ano, um amigo de longa data que precisava de viajar com urgência para um determinado destino desabafava comigo que se havia dirigido a uma agência da Halcom para comprar uma passagem aérea e que não tinha podido fazê-lo por lhe ter sido recusado o pagamento em cheque – o único meio de pagamento que dispunha no momento.
O meu amigo (que gosta de perder tempo) decidiu redigir uma reclamação por escrito. Eis a resposta que recebeu – assinada pela Sr.ª Directora Coordenadora da Direcção da Qualificação da Oferta e Arq.ª:
Na segunda feira seguinte acompanhei o meu amigo a uma modesta agência de viagens portuguesa onde sou cliente de há muito e ele comprou a passagem aérea para o dia seguinte, ainda teve direito a desconto e… pagou mesmo com cheque.
Mas quem é que precisa de ir à Halcom comprar viagens? Às vezes os portugueses parecem ser mesmo masoquistas!
Bem-hajam todos os que têm ajudado e incentivado a sua construção, bem como todos os que o visitaram com boa vontade.
Porquê um jardim? Foi num jardim que Deus pôs o homem original (Génesis 2). É num jardim que todo o homem encontra a sua verdadeira amada (Cântico dos Cânticos 5). É num jardim (Akademia) que o homem inconformado busca persistentemente a sabedoria. Foi ainda num jardim (Ghetsēmane) que Jesus Cristo, o paradigma do Homem novo, se recolheu antes de consumar o seu salvífico sacrifício (João 18).
156 postais depois, terá valido a pena se pôde proporcionar apenas 2 minutos (o tempo médio que leva a ler 1 postal ou a ver 1 vídeo) de verdade, liberdade ou esperança a somente 100 dos seus cerca de 13000 visitantes.
Nota: Aos amigos e companheiros de causas peço que me perdoem alguma falta de disponibilidade a que o momento presente me obriga. Um abraço a todos Vós.
perversi difficile corriguntur et stultorum infinitus est numerus (Ecclesiastes, 1, 15, Vulgata Latina)
A teoria (die Theorie):
Durante 2007 e 2008, melhoraram-se as condições para um ambiente mais favorável aos negócios e ao empreendedorismo, reduziu-se a malha burocrática, simplificaram-se procedimentos, incentivou-se a contratação de jovens qualificados, apoiou-se a investigação, reforçou-se o sistema científico, promoveu-se a internacionalização da economia portuguesa e das suas instituições de ensino superior e investigação e melhorou-se o quadro de financiamento para a criação e desenvolvimento sustentado das empresas. (I.1.1. Um Plano Tecnológico para um novo ciclo de crescimento e emprego, Lei n.º 41/2008 de 13 de Agosto, Grandes Opções do Plano para 2009, Cap.1)
A Prática (die Praxis):
António Lopes reabriu a fábrica de fiação depois de a ter adquirido em Dezembro de 2005, num processo de insolvência no Tribunal da Covilhã, mas até hoje nunca houve trânsito em julgado da aquisição.
A recuperação da empresa “tem sido feita com capital próprio dos gerentes, porque sem o processo concluído, não temos acesso à banca”, disse o empresário.
Por outro lado, “a Fiper depende do trânsito em julgado para boa cobrança de 388 mil euros de IVA, ao passo que as dívidas ao fisco são de 36 mil euros. É fácil fazer as contas”, desabafou António Lopes.
Uma notificação de uma penhora, recebida no dia 06 de Agosto, foi a gota de água que fez transbordar o copo. “Temos dinheiro para a pagar, mas já chega de brincadeira”, disse.
Simbolicamente António Lopes entregou as suas próprias chaves [da empresa] ao chefe da repartição de Finanças [da Covilhã] naquele dia. “Já não basta limitarem a nossa gestão, ainda nos querem levar o dinheiro que temos disponível. Se é assim, que venham gerir a fábrica”, justificou.
O que se passa actualmente em Portugal com a classe política dirigente, não é mais do que a confirmação da velha «lei de bronze da oligarquia», com que Robert Michels interpretava a evolução de um sistema partidário estabilizado. Numa palavra, a classe política dirigente acaba por ser maioritariamente constituída, ao fim de algum tempo da duração de um regime, por gente que subtilmente vai tomando o controlo dos partidos, e que, uma vez no comando, se bloqueia e isola do resto do mundo, afastando os elementos de renovação. … O distanciamento em relação à realidade, mesmo até a insensibilização em relação aos problemas das pessoas ditas comuns, é um corolário lógico desse processo. (A Lei de Bronze, por Rui A., 13 Agosto 2008, Portugal Contemporâneo)
Os verdadeiros engenheiros dão coisas boas e úteis ao mundo; os falsos vendem “magalhães” aos pais dos meninos da escola.
Acontece, por vezes, ter que trabalhar com fotografias às centenas. Na fase inicial, de selecção, é fundamental utilizar um software de visualização de imagens rápido e robusto. Muitos foram os experimentados e postos de lado, alguns pagos como o ACDsee®, por exemplo. Problemas mais comuns: a lentidão, o encravar e o estourar. Até que um dia encontro o freewareJpegger – como gosto de dizer, o programa dos 3 ésses: simples, suave e sem falhas. Até hoje nunca encravou… Experimentem.
O mais curioso é que quem oferece este software não trabalha propriamente com imagem, mas com som. A Vallen-Systeme GmbH é uma empresa familiar e trans-geracional, fundada pelo Engenheiro (mesmo a sério, pá!) Hartmut Vallen, que fabrica aparelhos e software de Teste por Emissão Acústica para detecção de falhas de materiais no mais variado tipo de estruturas. Alta tecnologia (mesmo a sério, pá!). Ambos (fundador e empresa) apresentam curricula impressionantes, compreendendo a partilha da própria experiência e a aquisição de novos saberes:
(2000) After a long period of preparation, a first series of AE-courses for level 1, 2 and 3, according to the new EN473 NDT Personnel Certification Standard, in German language, takes place. In collaboration with the German Society of Nondestructive Testing (DGZfP) and colleagues from Germany and Austria, Hartmut Vallen has coordinated the course preparations and performs classroom and laboratory courses. … (2001) Hartmut Vallen and Jochen Vallen attend the general Level 3 NDT course and are among the first persons receiving formal EN473 Level-3-Certification in AE in Germany. Additional examinations have been passed to fulfill also the requirements of SNT-TC-1A.
Hartmut and Jochen Vallen
Claro que isto só é possível num país onde o sistema educativo é altamente organizado, estruturado, competitivo, onde os agentes educativos são respeitados e exigentes – e não num país onde se pensa que a cultura científica aparece como acréscimo de brindes informáticos às crianças; num país que valoriza o trabalho, o esforço e, acima de tudo, a competência – e não num país onde se valorizam a aparência, a esperteza e o compadrio; num país onde um engenheiro é um Engenheiro e um técnico sanitário é isso mesmo – e não num país onde um licenciado em engenharia se acha um grande gestor e diplomata, onde um economista considera que os problemas da agricultura portuguesa residem nas opções partidárias das estruturas sindicais do sector agrícola, onde um engenheiro civil com especialização em hidráulica afirma que os graves problemas biofísicos que causam as cheias em Portugal se devem à falta de limpeza dos algerozes; num país onde em vez de “Novas Oportunidades” há uma exigente avaliação corporativa dos profissionais cuja competência, esforço ou inovação conduz ao sucesso – e não num país onde o “sucesso” só se atinge por troca de favores; numa nação que aprendeu, da maneira mais difícil, a não confiar em homúnculos políticos com uma lista de soluções pré-fabricadas para todos os problemas que se colocam ao país e ao mundo – ao contrário de outras nações que, aparentemente, não conseguem aprender nada com os erros alheios… nem sequer com os próprios.
Portugal merece melhor. Mas só o conseguirá se os portugueses aprenderem a escolher a competência em lugar da demagogia (a da emoçãozinha barata, o socratezinho em menino e tal); se os portugueses passarem a dar mais valor ao trabalho honesto do que à esperteza e ao esforço do que à ambição imbecil.
Alberto João Jardim considera “um insulto” que Portugal seja governado por um primeiro-ministro como José Sócrates, a quem classificou como o “grande inimigo da Madeira”, e garantiu o empenho da região numa mudança política. … “Esse indivíduo faz o que há de menos ético num Estado democrático, usou o Estado para fazer combate político”. (27.07.2008 – 19h00 Lusa, PÚBLICO)
Haverá ainda quem ache que são afirmações exageradas? Então continue a ler.
O Primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu esta terça-feira que “a qualificação dos portugueses é a resposta à concorrência da economia global”, pelo que o País deve voltar à escola. “Portugal terá sucesso se apostar na inteligência, no conhecimento, na massa cinzenta, na qualificação das pessoas”, afirmou Sócrates, para quem é necessário “mais qualificações e a todos os níveis”. (29 Julho 2008 – 15h27, CORREIO DA MANHÃ)
Precisamos? Estará a fazer um exame de consciência? Ou estará simplesmente a chamar estúpidos aos portugueses?
Um apelo profundo pelas crianças completamente indefesas que ainda não sabem se nascerão.
Here I am, your little child. Mommy, can you hear my voice?
Can you feel my heart beating, beating next to yours?
Mommy, don’t you love me, don’t you want me? Don’t let them take me from you.
Mommy I know you’re scared. Trust me, I’m scared too. Please tell me that I’ll be okay. Mommy, don’t you understand that this life is the one chance I get?
Estou aqui, o teu filhinho. Mamã, consegues ouvir-me?
Sentes o meu coração a bater, a bater junto ao teu?
Mamã, não gostas de mim, não me queres? Não deixes que eles me tirem de ti.
Mamã eu sei que tens medo. Acredita, eu também tenho. Por favor diz-me que eu vou ficar bem. Mamã, não percebes que esta é a minha única oportunidade de viver?
~*chorus*~
Is there anyone listening to me? Why do I feel so alone?
I just want to be wanted, to be loved. Won’t you love me!
God, you say that you hear the cry of the broken-hearted.
Please God, grant me this one wish: I want to live.
~*coro*~
Alguém me ouve? Porque me sinto tão sozinho?
Eu so desejo ser desejado, ser amado. Não queres amar-me!
Deus, tu dizes que ouves o choro dos angustiados.
Por favor Deus, concede-me este desejo: Eu quero viver.
Here I am, your little girl. God, can you hear my voice?
Why did this have to happen to me? I’m not that kind of girl.
I can always get pregnant again, but not now, not like this. I can’t bear the shame.
I just want this to disappear, but I don’t want to give up my child.
What should I do, I’m still so young, I can’t be a mom! God, what can I do?!
Aqui estou, a tua filhinha. Deus, consegues ouvir-me?
Porque que tinha que me acontecer isto? Eu não sou uma rapariga qualquer. Posso sempre engravidar outra vez, mas agora não, assim não. Não consigo suportar a vergonha.
Só quero desaparecer, mas não quero desistir do meu filho.
O que devo fazer, ainda sou tão nova, não posso ser mãe! Deus, o que posso fazer?!
~*chorus*~
…
~*coro*~
…
Mommy, please don’t do this. I’m real, I’m alive, this is killing me.
Please say that you want me cause if you don’t, then nobody will.
Mommy, God chose me to love you, please don’t reject me.
I promise we can make it through, you and I.
So won’t you save me cause you hold my life in your hands.
Mamã, peço-te que não faças isto. Eu sou verdadeiro, estou vivo, isto está a matar-me.
Diz-me que me queres, por favor, porque sem ti mais ninguém me quererá.
Mamã, Deus escolheu-me para te amar, por favor não me rejeites.
Prometo que vamos conseguir, tu e eu.
Podes salvar-me porque a minha vida está nas tuas mãos.
Mommy, are you listening to me? Neither one of us has to feel so alone.
We can make it through life hand-in-hand, together, bearing each other up.
God gave us the answers to our prayers in each other.
The choice is yours: Mommy, won’t you let me live.
Mamã, consegues ouvir-me? Nenhum de nós tem que sentir-se tão só.
Nós vamos conseguir viver de mãos dadas, juntos, ajudando-nos um ao outro.
Deus deu-nos um ao outro em resposta às nossas orações .
A escolha é tua: Mamã, deixa-me viver.
Nunca é tarde de mais para defender a vida dos indefesos. Por favor, assine esta petição.
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