Christ the solid rock. (Cristo, a rocha segura.)

I waited patiently for the Lord; (Esperei com paciência que Deus me socorresse;)
he turned to me and heard my cry. (então ele me ouviu e atendeu ao meu apelo.)
He lifted me out of the slimy pit, (Tirou-me dum poço de desespero,)
out of the mud and mire; (dum charco de lodo,)
he set my feet on a rock (e pôs-me os pés sobre uma rocha,)
and gave me a firm place to stand. (fez-me andar num caminho seguro.)


He put a new song in my mouth, (Deu-me, para cantar, um novo cântico)
a hymn of praise to our God. (de louvor ao nosso Deus.)
Psalm 40 (Salmo 40)

Pode a Astronomia explicar a bíblica estrela de Belém? / Can astronomy explain the biblical Star of Bethlehem?

E, tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo.
Mateus 2:1-2 (Matthew 2:1-2)

… e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
Mateus 2:9 (Matthew 2:9)

Conjunction Venus and Jupiter on Aug 12, 3 B.C.“… Será possível encontar alguma explicação, compatível com  as palavras de Mateus, que não precise que as leis da Física sejam violadas e que esteja relacionada com a Astronomia? A resposta, surpreendentemente, é sim..

O astrónomo Michael Volnar assinala que “a leste” é uma tradução literal da frase grega “en te anatole”, a qual era um termo técnico usado na astrologia matemática há 2 mil anos. Referia-se, muito especificamente, a um planeta que iria erguer-se acima do horizonte a leste exactamente antes do sol aparecer. Então, o planeta desvanecia-se com o brilho intenso do sol, imediatamente após o seu aparecimento no céu matinal. Apenas por um breve instante se podia ver esta “estrela do Leste” (não gosto da tradução mais comum, “estrela do Oriente”, porque está muito relacionada com a maçonaria).

E, aqui será necessário recorrer a algum conhecimento de Astronomia. Durante o tempo de uma vida humana, praticamente todas as estrelas permanecem fixas num mesmo lugar na abóboda celeste; as estrelas nascem e põem-se todas as noites mas não mudam a sua posição relativamente umas às outras. As estrelas do Carro de David (o grupo das sete estrelas mais brilhantes da constelação Ursa Maior) aparecem ano após ano sempre nas mesmas posições relativas, mas os planetas, o sol, e a lua vagueiam por entre as estrelas fixas. De facto, a palavra ‘planeta’ tem origem na palavra grega que significa ‘estrela errante’. Ainda que os planetas, o sol e a lua se movam aproximadamente sempre segundo a mesma trajectória sobre o fundo estrelar, eles deslocam-se a diferentes velocidades e, por isso, cruzam-se frequentemente. Quando o sol se aproxima de um planeta deixa de ser possível vê-lo; mas quando o sol se afasta o suficiente dele, esse planeta pode novamente ser visto.

E agora serão necessárias algumas referências de astrologia. Quando o planeta reaparece de novo e nasce no céu matinal momentos antes do sol, pela primeira vez após ter estado escondido pelo clarão solar durante muitos meses, esse momento é designado pelos astrólogos como nascimento heliacal. O nascimento heliacal, aquele momento especial do reparecimento de um planeta no horizonte, é aquilo que “en te anatole” significava na antiga astrologia grega. Em particular, o reaparecimento de um planeta como Júpiter era tido pelos astrólogos gregos como simbolicamente significante para alguém nascido nesse dia.

Assim, a “estrela do Leste” refere-se a uma ocorrência astronómica com um suposto significado astrológico no contexto da astrologia grega antiga.

E, quanto à estrela parada directamente sobre o presépio original? A palavra usualmente traduzida como “parar sobre” (ou “pairar por cima”) provem do grego epano, que também tem um significado importante na astrologia antiga. Refere-se ao momento particular em que um planeta pára o seu movimento aparente na abóbada celeste antes de mudar o sentido do seu movimento aparente de ocidente para oriente. Isto acontece quando a Terra, cuja órbita solar é mais rápida do que a de Júpiter ou Saturno, alcança ou ultrapassa esse outro planeta.

A combinação rara de acontecimentos astrológicos (o planeta ‘certo’ a nascer antes do sol; o sol estar na constelação ‘certa’ do zodíaco; e ainda outras combinações de posições planetárias[1] consideradas importantes pelos astrólogos), em conjunto, terão sugerido aos astrólogos antigos um horóscopo régio e um nascimento real.

Molnar acredita que os sábios seriam, de facto, muito sábios e peritos na matemática. Eles também conheceriam a profecia vetero-testamentária que um novo rei nasceria da família de David. Muito provavelmente, eles teriam observado os céus durante anos à espera dos alinhamentos que prenunciariam o nascimento deste rei. Quando identificaram um poderosa série de portentos astrológicos, decidiram que seria o tempo certo para se prepararem para encontrar o líder profetizado.

Se os sábios de Mateus empreenderam realmente uma viagem para procurarem um rei recém-nascido, a ‘estrela’ brilhante não os teria guiado, apenas lhes teria indicado que era tempo estabelecido para procurarem. E, não teriam encontrado uma criança deitada numa mangedoura. Afinal, o bebé teria já oito meses quando eles descodificaram a mensagem astrológica que eles acreditavam predizer o nascimento de um futuro rei. O portento começou em 17 de Abril do ano 6 antes do nascimento de Cristo (com o nascimento helicoidal de Júpiter nessa manhã, seguido, ao meio-dia, pela sua ocultação lunar na constelação de Carneiro) e durou até 19 de Dezembro do mesmo ano (quando Júpiter parou o seu movimento aparente para Oeste por algum tempo e começou a movimentar-se para Este, relativamente às estrelas fixas em fundo). Ao tempo a que estes homens poderiam ter chegado a Belém, o mais rapidamente possível, o menino Jesus seria pelo menos uma criança em idade de aprender a andar. …”

Amazingly, astronomy can explain the biblical Star of Bethlehem, by David A. Weintraub, December 26, 2014

Turn your eyes upon Jesus./Vire os seus olhos para Jesus.

Porque Deus, que mandou a luz resplandecer nas trevas, foi quem iluminou os nossos corações a fim de conhecermos a glória divina que resplandece na face de Jesus Cristo./For God, who said, “Let light shine out of darkness,” made his light shine in our hearts to give us the light of the knowledge of God’s glory displayed in the face of Christ.
2 Coríntios 4:4-6/2 Chorinthians 4:4-6

The true light that gives light to everyone was coming into the world./Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo.
John 1:9-13/João 1:9-13

Aprovada a adopção de crianças por pares de homossexuais – o estupro da democracia.

– Num país com mais de 1 milhão de desempregados e mais de 2 milhões pessoas a viverem em estado de extrema pobreza;
– Num país onde as desigualdades sociais e económicas continuam a crescer sem cessar;
– Num país em que grassa a precaridade laboral e campeia a corrupção;
– Num país… (esta lista podia alongar-se muito)

uma das primeiras leis que os deputados da Assembleia da República – acabados de ser eleitos para uma nova legislatura – aprovam, é uma lei que permite a adopção de crianças por pares de homossexuais.

E, chamam a isso uma “vitória da democracia”.

democracy - 2 wolves 1 lamb votingMas não é. É um abuso da democracia.
A democracia é a expressão da vontade da maioria e a maioria, a esmagadora maioria dos portugueses, não mandatou os deputados para aprovarem isto.

Esta é uma lei ‘contra naturam’. Por isso, e sem ser necessário qualquer julgamento de carácter moral, pode afirmar-se que esta é uma lei criminosa (esta é mais uma lei criminosa) contra aqueles membros da sociedade que não podem defender-se, as crianças.

Nota 1: Se quisesse fazer algum julgamento de carácter moral diria apenas que só os cobardes é que maltratam (e matam) os indefesos.

Nota 2: Se não percebem por que razão afirmo que uma acção ‘contra naturam’ é uma acção criminosa, pensem que as mesmas pessoas que fizeram e aprovaram esta lei se afirmam ecologistas e consideram criminosa qualquer acção contra a Natureza. E, são estas mesmas pessoas que fizeram e aprovaram a lei do aborto que consideram criminosas as touradas, as experiências laboratoriais em ratos e a pena de morte para os homicídas – só para dar alguns exemplos da estúpida incoerência.

Conversas de burros (e outras a propósito das legislativas 2015).

burros com legenda 1

Caro concidadão,
Há 40 anos que PSD e PS se alternam no governo de Portugal.
O bipartidarismo é uma doença da democracia que favorece a forma de clientelismo político própria das democracias partidárias, o clientelismo partidário.
Até este momento, só os “clientes” de cada um destes partidos (militantes, seus familiares, amigos e beneficiários diversos) têm garantido a cada um deles entre 25 e 30 por cento dos votos expressos em (quase) todas a eleições legislativas.
Portanto, se você não faz parte desta clientela partidária, desta vez experimente votar num dos outros partidos, através das listas concorrentes às legislativas 2015 (especialmente num daqueles que nunca conseguiram eleger qualquer representante para a Assembleia da República).
Há para todos os gostos, da direita à esquerda, passando pelos corporativistas, pelos assim-assim, e pelos que se dizem mais ao centro que os do centro. Ora veja:
(Segue-se uma isentíssima lista por ordem alfabética com links para os sítios respectivos na internet.)

AGIR – PTP e MAS
Bloco de Esquerda (B.E.)
Coligação Democrática Unitária (CDU) – PCP, PEV
Juntos pelo Povo (JPP)
LIVRE/Tempo de Avançar (L/TDA); apoiado pelo POUS
Nós, Cidadãos! (NC)
Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC)
Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP)
Partido da Terra (MPT)
Partido Democrático Republicano (PDR)
Partido Nacional Renovador (PNR)
Partido Popular Monárquico (PPM)
Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP)
PESSOAS-ANIMAIS-NATUREZA (PAN)

Mais informação sobre as Legislativas 2015 (este blogue é ou não é um verdadeiro serviço público?):
Saiba como votar nas próximas eleições legislativas e, se quiser, informe-se mais detalhadamente na página da Comissão Nacional de Eleições. Até pode ver, antecipadamente, o boletim de voto que a sua Mesa de voto lhe vai dar no próximo dia 4 de Outubro para poder votar no seu Círculo Eleitoral.

António Costa “é a continuação do Governo Sócrates”

Quem diz isto não sou eu, é o  ex-deputado do Parlamento Português para o Partido Socialista e actual candidato presidencial Henrique Neto.

O actual PS “é a continuação do Governo de José Sócrates”, afirma o candidato presidencial Henrique Neto em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença.
O militante socialista diz que a direcção de António Costa é composta pelas mesmas pessoas que estiveram com José Sócrates.
“O próprio líder [António Costa] nunca se distanciou, bem pelo contrário, tem defendido as políticas do Governo de José Sócrates”, afirma o empresário.*

A pergunta para o prémio máximo (minha tradução da expressão idiomática em inglês, “the million dollar question”) é: – Se António Costa “é a continuação do Governo de Sócrates”, os portugueses que pensam votar PS nas próximas legislativas 2015… querem mais do mesmo?

Costa e Sócrates amigos e iguais*António Costa “é a continuação do Governo Sócrates”, 20 Mai, 2015 • Raquel Abecasis (RR Renascença)

A morte assistida do Estado Social em Portugal.

“Alguém que está desempregado algum problema deve ter, senão teria conservado o seu emprego” (Pedro Passos Coelho, actual primeiro-ministro português, dixit)

Em números redondos há cerca de 1 milhão de pessoas com “algum problema” em Portugal. Para além dos que não conseguem conservar “o seu emprego” há ainda aqueles, ainda mais problemáticos, que nunca tiveram “o seu emprego”. Estes malandros todos, não só não descontam para a Segurança Social, como ainda por cima alguns deles recebem um subsídio da dita. Como é que se consegue governar um povo assim?

Os descontos dos funcionOrcamento inchado - Portugal falidoários públicos cobrem apenas 13,7% da despesa com as pensões pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA). … o Estado, através do Orçamento do Estado e das contribuições de entidades públicas, injetou na CGA mais de 6,5 mil milhões de euros.

A pressão financeira é também elevada na Segurança Social, com as necessidades de financiamento a ultrapassarem os 956 milhões de euros. … O relatório realça ainda que o número de trabalhadores integrados no mercado de trabalho após um estágio profissional do IEFP caiu de 42,4%, em 2013, para 33,3%, no ano passado. …
Descontos só pagam 13,7% das pensões, 21.07.2015, por António Sérgio Azenha, no C.M.

Para além destes, há também mais 300 mil fugitivos que foram arranjar emprego para outros países. E não é que esses insolentes têm o descaramento de descontar para a Segurança Social desses países onde trabalham! O governo diz-lhes que emigrem e eles vão logo fazer descontos para a Segurança Social de outros países. Caramba! Como é que se consegue governar um país assim?

10 000 Reasons/Razões (Bless the Lord/Bendiz o Senhor)


Whatever may pass, and whatever lies before me,
(Seja o que for que eu tenha passado ou tenha ainda diante de mim,)
Let me be singing when the evening comes.
(que eu possa estar a cantar quando a noite chega.)

 

Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo.
Salmo 103:1

Bless the Lord, O my soul: and all that is within me, bless his holy name.
Psalm 103:1

George Carlin explica como o jogo político é uma fraude.

George Carlin explains how the political game is rigged. (If you’re an English speaker just listen to the video at the end of the post.)

“Há uma razão para que a educação seja uma porcaria, que é a mesma que fará com que nunca, mas mesmo nunca, venha a ser melhorada. Nunca irá ser melhor, não vale a pena esperar outra coisa, contentem-se com esta que vos é facultada. Porque os donos deste país não querem. Refiro-me aos verdadeiros donos. Os verdadeiros donos, que são os grandes interesses milionários e mercantis que controlam tudo e tomam todas as decisões importantes – esqueçam os políticos. Os políticos estão lá só para dar ideia que existe liberdade de escolha. Não há. Não há escolha. Há donos. Eles possuem as pessoas. Eles possuem tudo. Eles são os donos todas as propriedades que contam, eles são donos das organizações; de há muito que eles compraram (e pagam) os deputados, o Parlamento, as Câmaras Municipais; eles têm os juízes no bolso e são donos de todas as empresas de comunicação social, por isso eles controlam toda as notícias e toda a informação se ouve.

Eles dominam. Gastam milhões todos os anos a fazer lóbis – lóbis para obter o que querem. E, nós sabemos o que eles querem – mais para eles e menos para os outros todos. Vou dizer-vos o que eles não querem. Eles não querem uma população de cidadãos capazes de pensamento crítico. Eles não querem gente bem informada e educada, capaz de pensar criticamente. Isso não lhes interessa mesmo nada, não os ajuda nada. Isso é contra os interesses deles. Exactamente. Eles não querem gente suficientemente inteligente para se sentar a uma mesa e entender como estão a ser prejudicados pelo sistema, que os atirou fora há 30 anos atrás.

Sabem o que eles querem? Eles querem trabalhadores obedientes. Trabalhadores obedientes. Gente que seja apenas suficientemente esperta para manobrar as máquinas e tratar da papelada, e que seja suficientemente estúpida para aceitar passivamente todos aqueles empregos cada vez mais nojentos, com menos salário e mais horas de trabalho, quase sem direitos, sem direito a horas extraordinárias e com uma pensão de velhice cada vez menor, que desaparece logo que é levantada. E agora eles andam atrás do dinheiro da segurança social. Eles querem o raio do dinheiro das reformas. Eles querem recuperá-lo, para poderem dá-lo aos seus amigos criminosos da banca e dos mercados financeiros. E, sabem? Eles vão conseguir. Eles vão tirar tudo à gente porque eles mandam nisto tudo. É um grande clube e a gente não faz parte dele. Você e eu não fazemos parte do grande clube. A propósito, este é o mesmo clube que eles usam para martelar na cabeça da gente todo o dia aquilo que que eles querem que a gente acredite. Todo o dia, martelando continuamente através dos media deles, dizendo aquilo em que se deve acreditar, o que pensar e o que comprar. A mesa está viciada. O jogo é uma fraude. E, parece que ninguém nota, que ninguém se importa.

A gente boa, honesta e trabalhadora – de camisa branca ou fato-macaco, não importa – a gente boa, honesta e trabalhadora – a classe média – continua a eleger estes chupistas ricos que se estão completamente nas tintas para quem os elege. Eles estão-se nas tintas para as pessoas, eles desprezam-nos. Completamente, sabiam? E, parece que ninguém nota, que ninguém se importa… Porque os donos deste país sabem a verdade – chama-se o “sonho americano”, porque é preciso estar a dormir para acreditar na coisa.” (Tradução livre da transcrição do monólogo de George Carlin no vídeo posto aí a seguir.)

A ‘lavagem de dinheiro’ e a ‘notícia’ do jornalista ‘moderno’.

Ao ler os artigos de alguns jornalistas “modernos”, cada vez mais me lembro daquela famosa passagem do Evangelho de Mateus 15:14, Deixai-os: são cegos a conduzir outros cegos! Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão nalguma cova.

Veja-se a seguinte notícia(?) do JN, por exemplo:
Santa Casa alerta PJ para lavagem de dinheiro com prémios
NELSON MORAIS | 16/03/2015
… Desde 2012, a Santa Casa denunciou 34 casos em que os prémios podem ter sido usados para lavar dinheiro sujo.

Os sucintos relatórios da UIF nada dizem sobre o teor das comunicações da SCML, nem sobre o montante do dinheiro eventualmente “branqueado”, mas uma fonte policial explica que está em causa “um esquema clássico de branqueamento”.
… pode ter tido novo incentivo quando, em 2013, o Fisco passou a ficar com 20% dos prémios. Como disse?!

imagem com link

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Em primeiro lugar, o jornalista “moderno” escreve sempre em “brasilês”, uma novilíngua inventada por um tipo chamado Malaca que mistura palavras de português de Portugal e palavras de português do Brasil com outras palavras inventadas pelo dito Malaca, o que faz com que a escrita nesta novilíngua fique cheia de erros, tanto para um leitor português, como para um leitor brasileiro. (A esta novi-escrita chamou o Malaca novo acordo ortográfico.)

Depois, vender e comprar cautelas premiadas para movimentar dinheiro de forma não numerária é prática que existe em Portugal há tanto tempo como os próprios jogos ditos de sorte e azar com emissão de títulos ou bilhetes.
Sabe-se, por exemplo, que no tempo da colónias de África muita gente enviava cautelas premiadas a familiares em Portugal, os quais assim podiam levantar a dádiva sem perder dinheiro no câmbio entre a moeda ultramarina e a da metrópole.

Actualmente, este esquema é apenas utilizado em pequenas transações de produtos lícitos ou ilícitos. (Até porque nenhum dos intervenientes do segundo caso, frequentemente com cadastro, se arriscaria a ser identificado para receber prémios superiores a 5 mil euros.)
Eu não gosto muito de dar dicas a ignorantes, mas desta vez vou quebrar o meu hábito.

O que os jornalistas da “nova geração” deverão investigar (em vez de paparem o que lhes vem à mão), por exemplo, são as lojas em centros comerciais.
Segundo um amigo meu que trabalha na administração de um grande Centro Comercial, uma em cada 5 ou 6 lojas não tem lucro para poder pagar sequer a renda, mas pagam e a administração não pergunta a origem do dinheiro.
Não me digam que também ninguém estranhou a recente proliferação de lavandarias automáticas nos grandes centros urbanos? É que este é um clássico, caramba!

O mundo de cada um é mesmo do tamanho daquilo que ele conhece.
Actualmente os jornalistas estão a ser substituídos por uma espécie de relações-públicas, voluntária ou involutáriamente ignorantes e acéfalos, que propagandeiam o que lhes manda quem os contrata.