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Adeus Clix/Optimus.

PelintraParece que vamos deixar de ter internet e telefone fixos por aqui durante uns tempos. A carta de despedida (ao cliente) é, por si só, um monumento de desconsideração. Escrevem assim:
Assunto: Desligamento dos Serviços Optimus Clix
Caro(a) Cliente,
Conforme anteriormente lhe comunicámos, a partir do próximo dia 15 de Maio de 2014 o serviço Optimus Clix cessará.
A partir desse dia, os clientes ficarão sem serviço de telefone e de internet.

Tal como aconteceu com as auto-estradas e vias rápidas pagas (ex-SCUTs), os operadores, muito inc€ntivados pelo Estado, investiram milhões na “melhor rede de fibra óptica da Europa” e agora querem obrigar os cidadãos a usá-la pagando cara a extravagância. Que o serviço ADSL e as estradas de duas faixas são coisas de pobre…
Cinco anos depois da declaração de insolvência do país, que resultou no pedido de empréstimos ao FMI, e de muitos mais milhões de dívida pública, todos os parasitas do erário público (partidos, empresas públicas ou dependentes de rendas do Estado) ainda não aprenderam que já não são jovens e que nunca foram ricos. Uns pelintras.

Por aqui vamos aproveitar a oportunidade para diminuir as despesas. Fomos tomando entretanto conhecimento de uma série de locais de acesso Wi-Fi gratuito (para nós, claro), alguns mesmo com funcionamento nocturno, e fazemos sérias intenções de tentar tratar de tudo o que necessita de suporte da rede através destas ligações. (Para questões eventualmente mais privadas ou delicadas haverá sempre o recurso a amigos e/ou familiares…)

Humor à Sexta (com o Álvaro).

Álvaro Santos Pereira: “Seremos o caso de sucesso da Europa em termos de crescimento”

Como se qualifica um povo que:

– em nome de uma falsa justiça fiscal permite que lhe destruam a Economia?

– em nome de uma falsa unidade da ortografia permite que lhe destruam a Língua?

– em nome de uma falsa justiça social permite que lhe destruam o serviço público de cuidados de saúde?

– em nome de uma falsa recuperação económica permite que lhe sejam penalizados os mais pobres?

(clique na imagem para ver a sua origem)

Como se qualifica um povo que comete sempre os mesmos erros? Que não valoriza a democracia por não querer a responsabilidade de fazer as suas próprias escolhas?

A diferença entre gregos e portugueses.

A figura alegórica ou personificação nacional é a antropomorfização de uma nação visando mostrar, em síntese, as suas características mais significativas.

A figura identificativa da nação grega é uma senhora armada da cabeça aos pés, Atena de seu nome, com coragem suficiente para enfrentar gigantes.

A personificação do povo português é um apascaçado indivíduo que Bordalo nomeou Zé Povinho,”personagem de boca aberta (…), resignado perante a corrupção e a injustiça, ajoelhado pela carga dos impostos e ignorante das grandes questões do país”.

Zona Euro: Cimeira decide redução da dívida grega e aumento do fundo de resgate
2011-10-27, Jornal Digital

Portugal deve estar pronto para tomar medidas adicionais
Luís Rego em Bruxelas e Eudora Ribeiro, 26/10/11, Económico

Os irlandeses já apearam o pê ésse deles.

Os resultados da eleições gerais na Irlanda, embora ainda provisórios neste momento, já permitem perceber a grande derrota do partido do actual governo, o Fianna Fáil (que é o pê ésse lá deles, situado entre os socialistas assumidos do Labour Party e os centristas do Fine Gael), e do actual primeiro-ministro, Brian Cowen (que é o Sócrates lá deles), com apenas 17,1% dos votos até agora, e a grande vitória do partido Fine Gael, descrito como de centro-direita ou centrista, com 35,3% dos votos a esta hora.

E os portugueses? O que estão os portugueses à espera? Que lhes chegue o FMI? Não aprendem nada com o exemplo dos outros?

Carneirada lusitana

Nota: Os resultados da contagem dos votos desta eleição geral na Irlanda podem ser acompanhados aqui.

Hate to say I told you so.

(Lamento dizer que bem vos avisei.)
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Afinal, os portugueses não são mesmo europeus.

A prova? Ei-la:

Confiança dos europeus está em máximos de 32 meses
Cristina Barreto, 28/10/10, Económico

Portugueses ficaram menos confiantes em Outubro
Mafalda Aguilar, 28/10/10, Económico

Ora, isto levanta uma questão difícil: Se não são europeus, o que serão, então, os portugueses? Árabes? Africanos? Extra-terrestres?

O preço do petróleo…

que não pára de subir!

Preço do petróleo bruto - 7 Outubro 2010

 

E nós, portugueses, tão “dependentesinhos”*.

Preparem-se para mais um “tiro” na carteira.

*Contracção das palavras “dependentes” e “tesinhos” (diminuitivo de “tesos”, sem dinheiro)

A caminho de um Portugal sem portugueses.

De acordo com o relatório do Eurostat de 7 de Setembro, só nos países da União Europeia estão emigrados 1 milhão de portugueses. São, nada mais nada menos que 10% da população do país. Representam 20% da população activa portuguesa. (informação apanhada aqui)

Quantos são os portugueses emigrados no resto do mundo? De novo a “sangria da pátria”, como nos anos 1950-60… os tais anos do fascismo e do colonialismo.

Revolução Liberal 1820

 

Dizem-nos (os parasitas do Estado e do contribuinte) que Portugal é, agora, uma democracia. A desparasitação urge. Fora com eles dos lugares de poder. Já!

Em tempo de crise os portugueses investem…

em grandes automóveis:

.Wallis - beach porche crash

As vendas de carros em Portugal aceleram em 2010 e Porsche prevê “ano recorde”
19/07/2010, Vera Monteiro/Agências, News 352
A venda de automóveis de luxo em Portugal acelerou no primeiro semestre, com a Porsche e a Jaguar a registarem um crescimento acima dos 50 por cento, face ao período homólogo, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). (…)

A informação pode imediatamente confirmar-se aqui:

SERVIÇO PÚBLICO: O comércio externo está surdo aos delírios prospectivos de José Sócrates
publicado Quarta-feira, Agosto 11, 2010 por O Impertinente
(…)com base nos dados disponíveis referentes ao período de Março a Maio, o aumento do défice ter-se-à ficado a dever essencialmente ao aumento das importações de automóveis (+381 milhões) e combustíveis para refinar (+626 milhões). Em contrapartida, a importação de máquinas e outros bens de capital reduziu-se em 105 milhões (…)

Reafirmando aquilo que já aqui foi dito antes: este é sem qualquer dúvida O Caminho da Depressão.