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Turquia: as inquietantes imagens de uma revolução.

Istambul, praça Taksim, 11Jun2013, foto Kilic/France PressPolícias anti-motim entraram na praça Taksim no centro de Istambul esta terça-feira [11-Junho-2013] disparando granadas de gás lacrimogénio e canhões de água.

Esta é uma de dez imagens publicadas pelo NYT ontem, 12 de Junho de 2013. (Aviso: No momento em que escrevo o jornal tem as fotos acessíveis ao público em geral e para as ver basta ter os “cookies” abertos no navegador; mais tarde, no entanto, poderá ter que registar-se no sítio do jornal.)

Once to every man and nation,

comes the moment to decide…
(Para cada homem ou nação chega o momento em que deve escolher…)


Though the cause of evil prosper, yet the truth alone is strong;
Though her portion be the scaffold, and upon the throne be wrong;
Yet that scaffold sways the future, and behind the dim unknown,
Standeth God within the shadow, keeping watch above His own.
(complete lyrics and info about the hymn)

May Day.

“There will be a time when our silence will be more powerful than the voices you strangle today.”

(Virá um tempo em que o nosso silêncio será mais poderoso do que estas vozes que sufocais hoje.)

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Este é o milésimo post neste blogue desde 30 de Agosto de 2007*, estava-se então no auge da opressão do governo do José de má memória para tantos cujas vidas destruiu. Quase destruía o país também. O seu legado é isto que vivem agora os portugueses – e se verão obrigados a viver ainda por muito tempo.

Ében-Ézer (1 Samuel 7, 12). Até onde? Show me the place…

*Na verdade, havia pelo menos mais uma meia dúzia de artigos no 1.º blogue com este título, iniciado no alojamento da IOL cerca de 2 semanas antes mas que entretanto o alojador apagou.

Breve conto da democracia portuguesa e o seu único futuro possível.

Personifique-se a democracia portuguesa como Decia Poresa para poder contar-se a sua história de forma simples.
A Decia Poresa tem agora 37 anos de idade. Mas, sendo adulta, não consegue bastar-se a si mesma, isto é, ser economicamente independente. Tal como acontece a muitas pessoas reais em Portugal. A culpa, diga-se assim, não é sua.
A Decia é filha de um pai chamado Antigo Regime que prosperava quando ela nasceu. Mas a menina Poreza não nasceu muito saudável. Tinha uma grave hipertrofia lateral esquerda. Uma doença cujo difícil tratamento levou a que pai vendesse ao desbarato, no primeiro ano após o seu nascimento, todas as grandes herdades mais afastadas que possuía – Angola, Moçambique, Guiné e outras – mais por não ser capaz de cuidar delas do que por precisar do dinheiro, diga-se. Com o tempo melhorou muito da sua doença mas nunca se curou totalmente.
A Decia teve uma infância e uma primeira juventude um bocado atribuladas e a sua educação foi bastante descurada. Quando tinha apenas 12 anos de idade foi admitida na escola de um clube de gente abastada chamado CEE, logo com direito a bolsa de estudos. No entanto, nunca perdeu o hábito de fazer birras e faltar às suas obrigações, no que foi sendo sempre desculpada por causa da sua primordial doença.
Ao fazer 25 anos, jovem vistosa embora bastante ignorante, convenceu os padrinhos, membros mais velhos do clube que lhe tinha suportado os estudos secundários, a subsidiarem-lhe estudos superiores e, posteriormente, vários estágios profissionais. O que eles fizeram, mas com condições, porque a jovem dava já sinais de ser algo estouvada. Verdade seja dita que lhes era fácil vê-lo, pois a Decia fazia quase tudo o que os outros lhe diziam e nunca pensava pela sua cabeça.
Depois de sair da alçada do seu primeiro tutor, um tal Ramalho, as escolhas sentimentais da Decia nunca foram grande coisa. Valia-lhe que lá ia conseguindo livrar-se das más companhias sem grandes problemas. Até que um dia, estava quase a fazer 30 anos, envolveu-se com um tipo de muitas e grandes promessas que vestia armani e calçava prada, e que descaradamente a abusou e a espoliou completamente.
A Decia está agora muito endividada em resultado principalmente da sua tempestuosa relação anteiror, felizmente já terminada. Está muito revoltada. Mas, como andou sempre a fazer o que outros lhe diziam, não aprendeu a fazer escolhas responsáveis sobre a sua própria existência enquanto teve liberdade.
O que decide então fazer nesta turbulência emocional que a toma cada vez mais? Protestar, recusar-se a cumprir as suas obrigações, como fazia quando era ainda criança e adolescente. Sem perceber que já ninguém liga nenhuma aos seus protestos, nem os seus antigos padrinhos que se encontram a braços com os seus próprios problemas económicos e com os de outras Decias (ou Grecias) como ela.

Será uma greve geral um acto de democracia?

Democracia significa, literalmente, governo do povo. Quem governa manda, não protesta. Quem paga manda, não protesta.
Imagine-se que toda a energia e todo o esforço organizador postos ao serviço desta greve geral tinham sido usados para inundar as Assembleias Legislativas nacional e europeia com propostas legislativas destinadas a mudar as leis que exploram e oprimem os cidadãos.
Mas… é possível fazer-se isso? É! Dá trabalho? Dá, muito. E ainda é preciso ser paciente, persistente, serenamente indómito. É aqui que começa a verdadeira democracia e não nas manifestações de rua.
Quer dizer que não são necessárias manifestações de rua? São, infelizmente. Os instalados, os privilegiados, nunca querem ceder, partilhar, o poder. São eleitos pelo povo mas não servem os interesses de quem os elegeu, antes os seus próprios e de forma muito óbvia.*

*Um dia, perguntaram a um menino de 5 anos que eu conheço desde o berço o que queria ser quando fosse grande. O miúdo respondeu que queria ser governador. A seguir alguém se lembrou de lhe perguntar porquê. Ele respondeu, então, para espanto de todos os presentes (e gáudio de alguns): – Ora, porque o governador governa-se!

2 notícias 2, a seco, sobre o desemprego em Portugal.

The Take - filme documentário 2004Seguidas de uma grande resposta do movimento “Protesto da Geração à Rasca” dada ao programa de propaganda do governo na RTP1 a que chamaram Prós e Contras em novilíngua socialista.

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Eurostat divulgou valor de Janeiro
Desemprego em Portugal com novo recorde de 11,2 por cento

01.03.2011, por Paulo Miguel Madeira, no Público

Medidas do Governo com impacto nos desempregados
Anulações de subsídio de desemprego disparam com aplicação de novas regras

01.03.2011, por Raquel Martins, no Público

Resposta ao convite do programa Prós e Contras – RTP
Publicado em 28/02/2011, por Geração Enrascada, no blogue Protesto da Geração à Rasca

O que faltará ainda suceder para que os 70% de cidadãos portugueses explorados pelos 30% de acomodados socialistas reajam?

Egyptian overture

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Parece haver muita falta de campinos e um excesso de maiorais.

Este  é mais um daqueles (raros) textos que gostaria de ter escrito.

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“É preciso mudar isto, já não se aguenta.” A frase, com mais ou menos variação, corre de boca em boca com frequência. Emocionamo-nos com os Deolinda e aplaudimos de pé Ana Bacalhau enquanto entoa “que mundo tão parvo que para ser escravo é preciso estudar”. Saímos do Coliseu e, pela rua fora, comentamos para o lado que “os gajos estão cheios de razão”, que “isto era preciso outro 25 de Abril”.

Queremos uma revolução, mas esquecemos que ela tem de começar em cada um de nós, que não podemos ficar à espera que outros a façam. Os outros que a façam que eu agora não posso.
Cantem os Deolinda odes ao “mundo parvo onde para se ser escravo é preciso estudar”. Povo de doutores. E de engenheiros. Povo de mansos que tem medo de lutar.
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Um povo de mansos
Convidado: Helder Robalo,
no Delito de Opinião, 10.02.11
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… “Mais marradas dá a fome do que um toiro tresmalhado” …

Todo o cidadão pode lutar contra o corte salarial imposto pelo governo.

Pode… e deve! Veja como:

Se (ainda) não confunde tolerância com cegueira

marque presença no próximo sábado, 20 de Fevereiro, pelas 15 horas, em Lisboa no Marquês de Pombal, na Manifestação pelo Casamento e pela Família.

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Porque é preciso mesmo ser cego para não ver o caminho que este governo quer impor aos cidadãos, em nome de uma falsa igualdade dos comportamentos desviantes de uma minoria com o comportamento saudável da maioria.

Para aqueles que se deixaram de alguma forma confundir, fica aqui em baixo uma demonstração muito visual desse perigoso caminho.

– Primeiro, o governo legaliza isto:

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– A seguir, não deixará de legalizar isto:

pre-orgia orgysado-masoquismo masochism

– E, um dia legalizará também isto:

Bestialidade sexual