Divulgo aqui a seguinte mensagem que vem circulando pelo Facebook:
“Façamos o seguinte para o Natal: Compremos os presentes a pequenas empresas e artesãos: À vizinha que vende por catálogo ou pela internet, a artesãos que conheçamos, à amiga que tem uma loja no bairro, ao pasteleiro que faz os doces artesanais, ao rapaz que tem uma banca no mercado… Façamos o dinheiro chegar às pessoas comuns e não às grandes multinacionais. Assim haverá mais gente a ter um melhor Natal. Se achas que é uma boa proposta, copia e cola no teu mural. Apoiemos a nossa gente. :)”
E acrescento:
Em vez de ir às grandes superfícies comerciais comprar produtos industriais de qualidade duvidosa, vá ter com a vizinha ou conhecida que você sabe estar a passar por dificuldades – por desemprego ou falência dela e/ou do(s) familiar(es) mais próximo(s) – e peça-lhe para lhe fazer os bolos e fritos de Natal; vá a feiras de artesanato comprar os presentes – se procurar há de tudo, desde brinquedos, roupas e sapatos até livros, cadernos e enfeites natalícios.
Não dê trocos anonimamente em campanhas de “arredondamento” – que as grandes cadeias aproveitam para fazer publicidade a si mesmas, usando o seu dinheiro e a sua boa vontade – mas vá ter com pessoas suas conhecidas, inteire-se das necessidades delas e ajude-as pessoalmente a ultrapassar alguma ou algumas dessas necessidades; ou, se não tem mesmo disponibilidade para o fazer – mas não se esqueça que a dádiva mais importante é o seu cuidado pelas necessidades do seu semelhante – faça as suas doações a pessoas de confiança que dedicam o seu tempo a acções de ajuda dos mais necessitados – nas igrejas, nos centros paroquiais, lares de terceira idade, hospitais, etc.; e, por favor, saiba a verdade e não ajude a engordar o monstro.
A Economia está no estado em que está porque a maioria dos economistas se esqueceu do mais básico princípio econométrico (que são as mais básicas operações aritméticas): dar (adicionar) é crescimento e vida, tirar (subtrair) é contracção e morte.