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Christ the solid rock. (Cristo, a rocha segura.)

I waited patiently for the Lord; (Esperei com paciência que Deus me socorresse;)
he turned to me and heard my cry. (então ele me ouviu e atendeu ao meu apelo.)
He lifted me out of the slimy pit, (Tirou-me dum poço de desespero,)
out of the mud and mire; (dum charco de lodo,)
he set my feet on a rock (e pôs-me os pés sobre uma rocha,)
and gave me a firm place to stand. (fez-me andar num caminho seguro.)


He put a new song in my mouth, (Deu-me, para cantar, um novo cântico)
a hymn of praise to our God. (de louvor ao nosso Deus.)
Psalm 40 (Salmo 40)

Call on Jesus (Chamar por Jesus).

E então, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.*
Actos 2: 21 (Acts 2: 21 NIV)

I’m so very ordinary, nothing special on my own.
Oh, I have never walked on water,
And I have never calmed a storm.
Sometimes I’m hiding away from the madness around me
Like a child who’s afraid of the dark

But when I call on Jesus,
All things are possible
… (Lyrics/Letra)

Exortamo-vos, irmãos: corrigi os indisciplinados, encorajai os desanimados, amparai os fracos, sede pacientes com todos.
1Tessalonissences 5: 14 (1Thessalonians 5: 14 NIV)

*Não é curioso que este escritor (que dizem ser profético) também se chame Joel e que o seu último livro tenho como título Implosion?

Visões de 2011

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Caríssimos, aproxima-se a batalha final. Os que ainda combatem pela Vida, pela Liberdade e pela Justiça, encontram-se no último reduto rodeados pela escuridão das imensas hordas dos descerebrados, unidas pelo medo e pelo desespero, cujos chefes estão fortemente armados com ganância, ódio, inveja, calúnia e mentira. O combate será agora sem trégua. Os resistentes irão lutar corajosamente, uns com a determinação de Aragorn, outros com a raiva de Theoden, outros ainda com a serenidade própria dos elfos, uns poucos iluminando todos os outros com a Luz da sua Fé. Alguns valentes já não puderam chegar aqui; dos que chegaram, alguns irão perecer ainda.
E, no auge da escuridão, quando tudo parecer perdido, toda esta nova geração de gente ansiosa por viver mas com a vida encurralada pelo Potentado Socauron, libertar-se-á e vencerá. É  inominável estupidez encurralar toda uma geração. Vae victis.
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Acorda Portugal!
Bom Ano Novo.

Olha, caíu o tecto do novo hospital de Cascais!

Novo hospital de CascaisO tecto da zona de consultas do novo Hospital de Cascais, inaugurado há uma semana, caiu esta manhã. Não há feridos a registar.

(Caiu tecto do novo Hospital de Cascais, 03|03|2010, Destak)

E, muitos mais e mais graves acidentes em obra nova irão acontecer no concelho de Cascais, pois o projecto, acompanhamento de obras e fiscalização municipais estão entregues a um grupo de meninos e meninas sem experiência (e competência?) para tal dos serviços técnicos do município.

O tempo irá demonstrá-lo para lá de qualquer dúvida.

O Estado Novo de novo?

A propaganda do regime:

Conferência Antena 1Estado Novo
O Estado e a competitividade da economia portuguesa

Intervenção de abertura
Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio

Intervenção de encerramento da manhã
Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, Vieira da Silva

Intervenção de abertura da tarde
Directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal – Cândida Almeida

Intervenção de encerramento
Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos

A censura aos opositores:

Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa.

O Fim da Linha
Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). (mais)

No limiar de 2010.

Se esperavam que viesse desejar muita paz e muito amor, enganaram-se.

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Não pode haver paz enquanto não houver justiça.

Não pode haver paz enquanto não houver liberdade de cada indivíduo.

Não haverá paz por aqui enquanto não forem apeadas do poder as aventesmas que o ocupam, há já demasiado tempo.

 

Relâmpago

Vim para desejar mudança.

Vim para desejar coragem e perseverança na luta por um país melhor que este.

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Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. (Mateus 10, 34)

O Último Primeiro de Dezembro*

e o Admirável Mundo Novo dos Estados Unidos da Europa.

End War.

A União Europeia (UE) saudou o início de uma nova era nesta terça-feira com a entrada em vigor do tratado de Lisboa, que traz consigo a esperança do bloco se tornar uma força mais poderosa no palco mundial. …
(Tratado de Lisboa sinaliza nova era no bloco, diz União Europeia, Timothy Heritage – Reuters, 1 de dezembro de 2009, Estadao.com.br)

Os presidentes dos dois maiores grupos políticos do Parlamento Europeu (PE) realçaram, em Bruxelas, a “boa nova” que significa a entrada em vigor do Tratado de Lisboa hoje, dia em que os 27 entram “numa nova dimensão”. …
(Tratado faz UE entrar numa nova dimensão, Agência Lusa, 2009-12-01, JM.online)

O futuro aí, pá. Não tás mesmo já a ver?
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Sem independência não há liberdade.

*Título indecentemente roubado deste post do Paulo Morais no Blasfémias.
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Se lê inglês, veja também este post no No to Lisbon Treaty – Europa Libera.
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Alcochete, o Freeport, o NAL e… sabe-se lá o quê mais?

“Puisque je doute, je pense; puisque je pense, j’existe” (Porque duvido, penso; porque penso, existo).

 

Esta é a frase original do filósofo e matemático francês Descartes na sua obra Discours de la Méthode, a qual está na origem da muito usada expressão latina Cogito ergo sum, esta incompleta (completa seria: Dubito, ergo cogito, ergo sum) e proveniente da posterior tradução para latim da mencionada obra.

 

Assim, pode afirmar-se que é a dúvida que conduz, em última análise, ao conhecimento da existência – a própria ou a de qualquer outra coisa.

 

Grande negócio globalGrande negócio global 2

 

Vem isto a propósito da contínua relação do nome Alcochete com o do actual infausto primeiro-ministro. Sexto Empírico, um dos grandes continuadores de Pirro e do seu Cepticismo, escreve: “o fogo, que por essência queima, causa em cada um a representação de ser quente”1 e, também, “O fenómeno prevalece sobre todas as coisas, onde quer que se mostre”2. Em linguagem popular dir-se-ia: “Onde há fumo, há fogo” e “Onde está o fogo, a luz aparece” ou “Trabalho feito de noite, de dia aparece”.

 

No dia 14 de Março de 2002, três dias antes das eleições legislativas que retiraram o PS do poder, foi aprovado em Conselho de Ministros (o último da legislatura) o Decreto-Lei nº 140/2002 que reduziu a Zona de Protecção Especial (ZPE) do Estuário do Tejo e assim viabilizou a construção do Freeport em Alcochete. Era então ministro do Ambiente o actual primeiro-ministro.

 

O Freeport de Alcochete é um enorme centro comercial (o maior da Europa, segundo a sua própria publicidade), situado no “deserto” da margem Sul onde “jamais” (leia-se em francês: jamé) poderia localizar-se qualquer grande infra-estrutura, como, por exemplo, o novo aeroporto de Lisboa – isto, de acordo com o, ainda, ministro das Obras Públicas, o Eng.º Mário Lino (que é mesmo engenheiro, também segundo as suas próprias palavras). E, na verdade, o Freeport Outlet Alcochete terá chegado a estar mesmo à beira da falência em 2007, depois de anos em crise.

 

É então, também em 2007 (que coincidência!), que começam a circular notícias pondo ostensivamente em causa a localização na Ota do novo aeroporto de Lisboa (NAL) e aparece o estudo de uma alternativa à Ota da CIP (que conveniente!), entre outros,feito a pedido do primeiro-ministro, José Sócrates, o qual aponta a zona do campo de tiro de Alcochete como melhor alternativa para a localização do novo aeroporto. A este propósito leiam-se os postais anteriores deste Jardim, Lisboa – Novo Aeroporto Ou Novo “Ageitoporto”? e Lisboa – Novo Aeroporto Ou Novo “Ageitoporto”? (Parte 2).

 

Eis que de repente, não mais que de repente, prepara-se para nascer no “deserto de Alcochete”, uma espécie de Las Vegas à portuguesa. Tudo ali, ao pé umas coisas das outras, numa felicíssima coincidência. Terá o Zézito “bolado” este plano infalível? Ná! Isto requer mais do que esperteza: requer inteligência.

 

O que precisava o “Freepor” de Alcochete para vingar? Publicidade, muita publicidade? E o jeitão que dava um aeroporto mesmo ao pé? Então e não é que, por incrível(!) coincidência, é isso mesmo que está a acontecer? Ele há coisas…!

 

Interessante, muito interessante mesmo, seria saber quem são os proprietários dos terrenos na área de influência do Freeport de Alcochete e do novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete, e quem foram os autores dos negócios (especulativos) de compra e venda desses terrenos nos últimos 4 ou 5 anos. Talvez se encontrassem informações muito elucidativas relativamente a algumas dúvidas agora “processualmente” persistentes…

 

1Hypotyposes Pirrônicas, III, 179.

2Contra os lógicos, I, 30.

Imagem do futuro em Portugal.

“Como é belo o género humano! Ó admirável mundo novo que possui gente assim!” (William Shakespeare, A Tempestade, Acto V)

 

A Direcção-Geral de Actividades Económicas (DGAE) autorizou, até final de Setembro deste ano, a construção de mais 1,35 milhões de metros de área bruta locável (ABL) para centros comerciais. Ao todos são 57 conjuntos comerciais em Portugal, alguns deles já construídos e que, em média, terão uma área de 23 810 metros quadrados. … (DN, Luz verde para criar mais 57 centros comerciais no País, 17-10-2008)

Trabalha come compra morre

O novo centro de relacionamento com clientes da Portugal Telecom em Santo Tirso, que vai criar 1200 postos de trabalho, pretende privilegiar o recrutamento com contratos de trabalho de longa duração, disse à Lusa fonte oficial da empresa. … (Público, Call center da Portugal Telecom cria 1200 postos de trabalho em Santo Tirso, 18-08-2008)

Brain closed

O novo Contact Center a ser inaugurado em Outubro na Covilhã e a criação de uma nova plataforma de serviços em Lisboa irá permitir à Teleperformance criar 1.000 novos postos de trabalho até final de 2008, anunciou a mesma em comunicado. … (Agência Financeira, Teleperformance cria mil novos postos de trabalho até final de 2008, 29-09-2008)

Senhor, tem piedade de nós.

Uma nova campanha do trigo, socialista e pós-moderna?

Os homens inteligentes aprendem com os erros passados; os estúpidos repetem-nos.

 

Tese:

A propósito de inteligência e da falta dela: lamento ter que desiludir os defensores do (dito) plano tecnológico nacional, mas a verdade – nua e crua – é que os computadores nunca substituirão a inteligência. Um estúpido com um computador, continua a ser um estúpido… agora com uma ferramenta que lhe abre novas oportunidades de demonstrar a sua estupidez.

 

 

Sofisma:

Ministro vai apresentar projecto para combater crise dos cereais

24 Setembro, 2007 – 16:11

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, mostrou-se, esta segunda-feira, preocupado com o aumento do preço dos cereais, pelo que, para fazer face à crise no sector, adiantou que vai propor à Comissão Europeia (CE) a utilização, durante um ano, das terras em pousio. A Associação do Comércio e Indústria da Panificação já anunciou que o pão vai voltar a subir, este ano, entre os 8% e os 10%.

…”

 

 

Prolepse:

Campanha do Trigo

Registo inserido e validado por: Direcção Regional de Cultura do Algarve

 

Para incentivar o cultivo do trigo o Estado Português lançou esta campanha, através da qual atribuía uma série de regalias a quem o cultivasse. No Algarve esta traduziu-se por um aproveitamento dos terrenos da zona serrana, até aí incultos. As consequências desta campanha levaram a um intenso aproveitamento agrícola dos terrenos pobres. Abandonou-se quase por completo o tradicional sistema de rotação de culturas, deixando de se cumprir os prazos mínimos de pousio. Isto provocou um esgotamento dos solos.

Data inicial: 1928

Data final: 1934”

 

 

 

O Estado Novo

A Campanha do Trigo, iniciada em 1929, com os objectivos de garantir o auto-abastecimento e de “dignificar a indústria agrícola como a mais nobre e a mais importante de todas as indústrias e como primeiro factor de prosperidade económica da Nação”. Esta campanha consistiu em demonstrações técnicas do uso de adubos, assistência aos agricultores, escolha das sementes e organização de parques de material agrícola. Foi criado um subsídio de arroteia destinado a por em cultivo com trigo terrenos incultos e vinhas, bem como a garantia de aquisição da produção a preço tabelado. Embora se tenha conseguido aumentos da produção e até excedentes no ano favorável de 1932, a Campanha de Trigo é responsável pela acentuada erosão de muitos solos de encosta do nosso país. Refira-se que os acréscimos de produção foram conseguidos principalmente à custa do aumento da área cultivada e não do rendimento.

…”

(ALMEIDA, Domingos P. F. de, Evolução Histórica da Agricultura, Apontamentos de História em http://www.dalmeida.com, Agosto 2002)

Alentejo

“junho 23, 2004

ALENTEJO

GEOGRAFIA E HISTÓRIA

Na primeira metade do século passado, a imagem (mito) do Alentejo como celeiro do país consolida-se, justificando o crescimento populacional e o progressivo avanço dos campos cultivados sobre a charneca. Inspirado noutros exemplos europeus (caso de Itália), o Estado Novo retomará o mesmo rumo, lançando a partir de 1929, a Campanha do Trigo.

Embora breve – em 1937 o esforço está já terminado, sucumbindo às dificuldades de colocação externa do produto e ao rápido esgotamento dos solos mais pobres -, a Campanha do Trigo resultará num aumento ainda mais significativo das áreas cultivadas, ao mesmo tempo que revela a prazo, os limites (esgotamento) da imagem da superabundância que servia secularmente para caracterizar a região.

Invadidos pelo trigo, as regiões de solos delgados e xistosos depressa mostraram que a sua vocação não era cerealífera (vejam-se as terras da “região” campaniça). À Campanha do Trigo sucedeu, nos anos 60, outra tentativa política para, de novo, salvar, de fora, o Alentejo. Pretendia-se, como antes, reforçar a sua produção agrícola. Desta vez já não se tratava de estender a cultura tradicional do trigo, mas de substituir a cultura extensiva de sequeiro pela intensiva de regadio, ou seja, de implantar no Alentejo formas de produção que lhe eram quase completamente alheias (digo alheias, porque não houve desgraçadamente qualquer plano de formação ou de ajudas/financiamentos). Não através de obras pequenas, ao alcance de todos os agricultores, mas através de grandes empreendimentos financiados e executados pelos organismos estatais, o que implicava a sua utilização sobretudo por grandes empresas e escassas cooperativas.

Uma vez mais o Alentejo (será) seria o fornecedor explorado e não o beneficiário. O fim da Campanha do Trigo e as tentativas de regadio foram, aliás, suficientes para desmentir a vocação essencialmente cerealífera da economia Alentejana, mantida pelo Estado Novo e, até depois do 25 de Abril, tentada de certa forma, pela Reforma Agrária. Tivemos que esperar pela integração no espaço económico comunitário para se assistir à crise/falência total e aberta do sistema. Que Futuro?

…”

(Posted by dj_ac at 11:39 PM | http://albardeiro.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_06.html)

 

 

Dedução (argumentum ad judicium):

A incompetência, a ignorância, o oportunismo, o “economicismo” e a vaidade estultificante dos dirigentes continuam a ser os grandes obstáculos ao verdadeiro desenvolvimento do país.

 

 

 

 

“JUSTIÇA EM PRIMEIRO LUGAR

12. (…) Tudo isso fez com que o Senhor dos exércitos ficasse com grande ira 13. e dissesse: “Como eu chamei e eles não escutaram, agora também eles podem gritar que eu não escutarei. 14. Eu dispersei-os por todas as nações que não conheciam, e atrás deles a terra ficou vazia, sem habitantes. Eles transformaram num deserto esta terra deliciosa“…” (Zacarias 7)